Sexta-feira, 17 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 8 de julho de 2022
Musk tinha determinado que o número de contas falsas não poderiam ultrapassar 5% para a compra ser concluída.
Foto: Reprodução“Violação material de várias disposições do acordo” foi motivo decisivo no fim de um acordo que, se concluído, valeria 44 bilhões de dólares. O bilionário Elon Musk informou, nesta sexta-feira (8), que cancelou seu acordo de compra do Twitter.
Na manhã desta sexta, o Washington Post revelou que a compra estava ameaçada visto que, segundo a equipe de Musk, não era possível verificar o número total de contas falsas na rede social.
Musk tinha determinado que o número de contas falsas não poderiam ultrapassar 5% para a compra ser concluída. Em decorrência do fim do contrato, as ações do Twitter caíram 6% em negociações estendidas.
O recuo vinha sendo desenhado há algum tempo. Em 13 de maio, o homem mais rico do mundo chegou a suspender temporariamente o negócio, alegando que o Twitter não conseguiu justificar os pedidos dele para saber mais sobre a a abundância de contas de spam na rede social.
Em junho, ele voltou a ameaçar desistir da compra, pelo mesmo motivo.
Dados do Twitter indicam que os perfis fake e usados para postagens de mensagens de spam representam 5% da base de 229 milhões de usuários ativos da rede.
Mas Musk dizia que não acreditava que as “metodologias de teste negligentes” da empresa eram adequadas e que queria conduzir sua própria análise. Por isso, solicitou dados à rede social.
Segundo o comunicado de encerramento do acordo, o primeiro pedido de Musk ao Twitter sobre a prevalência de contas falsas ou de spam na plataforma foi feito em 9 de maio.
O bilionário alega ter feito repetidas tentativas para conseguir os dados, mas que só recebeu dados incompletos da plataforma.