Domingo, 23 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 2 de junho de 2015
O promotor do caso da tragédia da Boate Kiss, Joel Dutra, acusou os oito bombeiros réus do processo de terem deixado de lado normas importantes ao agilizar a emissão do alvará de funcionamento do espaço. A afirmação foi feita durante a audiência do primeiro julgamento dos envolvidos no incêndio ocorrido em 27 de janeiro de 2013, em Santa Maria, quando 242 pessoas morreram.
Estão sendo julgados o ex-comandante do 4º Comando Regional dos Bombeiros Moisés da Silva Fuchs; o tenente-coronel da reserva Daniel da Silva Adriano, que era comandante da Secção de Prevenção a Incêndio quando ocorreu a concessão do primeiro alvará para a boate; e o capitão Alex da Rocha Camillo, que seria responsável por assinar o segundo documento. Na quarta-feira (03), será a vez dos soldados Gilson Martins Dias e Vagner Guimarães Coelho, que teriam realizado a última vistoria na casa em 2011; Marcos Vinicius Lopes Bastide, que inspecionou a Kiss; e o sargento Renan Severo Berleze, que era da equipe de análise de Planos de Prevenção e Combate de Incêndio, além do aluno sargento Sergio Roberto de Andrades.
Familiares das vítimas acompanham o julgamento. Nesta terça-feira (02), a sessão deve prosseguir até o início da noite. A sentença será divulgada nesta quarta-feira (03).