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Política Em Balneário Camboriú, presidente da Argentina se reúne a portas fechadas com Bolsonaro e governadores

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Na última quarta, o Ministério Público da Venezuela anunciou que pedirá a prisão de Milei. (Foto: Reprodução/YouTube)

O presidente argentino Javier Milei se reuniu a portas fechadas na manhã desse domingo (7) com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador Jorginho Mello (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos) em Balneário Camboriú (SC). A reunião ocorreu no hotel onde Milei e Bolsonaro se hospedaram.

A pauta do encontro não foi revelada, mas segundo informações da colunista Dagmara Spautz, do NSC Total, Jorginho presenteou Milei com um vinho da Serra catarinense.

Esta é a primeira visita do presidente argentino ao Brasil, e ela não incluiu uma agenda bilateral com o governo brasileiro. Questionado pela imprensa, o porta-voz da Casa Rosada disse que a prioridade de Milei era a reunião com Jorginho Mello e não com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nesta segunda-feira (8) pela manhã, Milei receberá com empresários catarinenses. Ele veio ao Brasil, especialmente a Santa Catarina, para participar do evento de direita CPAC Brasil, que aconteceu nesse fim de semana.

O chefe argentino chegou ao Brasil na noite de sábado (6) e foi recebido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Os dois assistiram juntos pela TV ao jogo do Brasil contra o Uruguai, válido pelas quartas de final da Copa América. A Seleção acabou eliminada nos pênaltis, após empate em 0 a 0 no tempo regulamentar.

Nesse domingo (7), Milei evitou citar o presidente Lula em sua palestra no congresso CPAC. A fala de Milei foi acompanhada com atenção pelo Ministério das Relações Exteriores depois que o argentino aumentou o tom das críticas a Lula às vésperas de sua primeira viagem ao Brasil.

O discurso fez referência duas vezes ao Brasil. Milei disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro, que o acompanhava no palco, é perseguido pela Justiça. Na sequência, voltou a fazer menção aoJudiciário brasileiro dizendo que ideias como as dele são alvo de censura.

Milei, que se autointitula anarcocapitalista, fez críticas ao que chamou de “socialismo do século 21” e citou países como Bolívia, Nicarágua e Venezuela. Disse que se trata de um fenômeno “empobrecedor e assassino”.

“A pobreza é instrumento do socialismo, que entende o pobre como parte do sistema”, afirmou Milei.

O presidente usou a maior parte de sua fala para falar sobre a situação da Argentina. Disse que está aprovando uma reforma trabalhista e econômica que será a maior da história do país, mas admitiu que tem encontrado resistência.

“Vamos sair da miséria, gostem ou não os socialistas.”

A vinda de Milei ao Brasil causou mal-estar e foi vista como um desvio diplomático pelas autoridades brasileiras. Também causou descontentamento no Palácio do Planalto o fato de Milei ter preferido ir a Balneário Camboriú para discursas num congresso político ao invés de participar da cúpula do Mercosul, em Assunção, no Paraguai, e reuniu os chefes de Estado de todo o bloco econômico.

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