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Variedades Em biografia, Britney Spears revela problemas com a família, a indústria e os homens: “Fui simplesmente idiota”

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Cantora diz que recebia mesada de US$ 2 mil por semana, durante a tutela do pai. (Foto: Reprodução)

“A mulher em mim foi colocada em segundo plano por muito tempo. Queriam que eu fosse ousada no palco, me diziam como eu deveria agir e que deveria ser um robô o resto do tempo. Senti que todos os melhores segredos da vida eram proibidos para mim”, lamenta a cantora Britney Spears, de 41 anos, em trecho de sua aguardada biografia, “A mulher em mim”, cujo lançamento mundial foi feito na terça-feira (24).

O livro de 280 páginas é o grito de liberdade da cantora, uma das maiores estrelas do pop mundial, que só em 2022, depois de 13 anos de sofrimento (durante os quais não deixou de gravar músicas e fazer shows), enfim se livrou da curatela do pai, James P. Spears.

Em estilo sincero, sem afetações, Britney distribui as responsabilidades pelos descaminhos de sua carreira artística iniciada na infância, e projetada para o mundo em 1998, quando tinha só 16 anos, com o sucesso arrasador da canção “…Baby one more time”. Sobram acusações não apenas para o pai, mas também para a mãe, a irmã, o ex-namorado Justin Timberlake (ela revela no livro ter abortado um filho dos dois) e o ex-marido e pai dos seus dois filhos, Kevin Federline.

Britney aponta o dedo até para si mesma, em relação a episódios em 2008, que a levaram a ser hospitalizada duas vezes para avaliações psicológicas involuntárias e acabaram garantindo ao pai o controle dos seus negócios pessoais e profissionais. “Eu era jovem e cometi muitos erros. Mas digo isto: não fui manipuladora. Fui simplesmente idiota”, escreve. “Era verdade que eu estava farreando muito. Fisicamente, meu corpo não aguentava mais. Era hora de sossegar. Mas eu parti de um extremo a outro: numa hora estava farreando e, na outra, tinha virado uma monja.”

A cantora conta no livro que, nos tempos da curatela, ganhava uma mesada de cerca de US$ 2 mil por semana: “Se quisesse comprar um tênis que meus curadores achavam que eu não precisava, não poderia comprar. E isso acontecia mesmo eu tendo feito 248 shows, com mais de 900 mil ingressos, em Vegas. Cada show rendia centenas de milhares de dólares.” Seu pai controlava não só seu cartão de crédito, mas zelava para que não ingerisse uma gota de álcool sequer e ainda decidia quem poderia se aproximar dela. Além disso, acusa Britney, “repetidamente, ele me dizia que eu estava gorda e que tinha que fazer algo a respeito.”

Com uma visão decididamente feminista (“pense em quantos artistas homens apostaram todo seu dinheiro e perderam, quantos tiveram problemas com drogas ou de saúde mental, ninguém tentou tirar deles o poder de decisão sobre seu corpo e suas finanças”), a cantora elenca no livro uma série de mulheres que a levaram a seguir em frente. Entre elas, a bisavó Lexie (sua melhor amiga, que lhe mostrou discos dos anos 1950), a “ídola” Mariah Carey e até mesmo Madonna, que a acudiu depois do traumático fim de namoro com Justin Timberlake (“a extrema autoconfiança de Madonna me ajudou muito a enxergar minha situação sob uma nova perspectiva”).

Quanto aos homens… o pai James é o grande vilão, só redimido pela filha por causa de seu alcoolismo e também ter tido um pai abusivo. Timberlake, segundo Britney, a traiu várias vezes, foi traído por ela uma vez apenas (com o dançarino Wade Robson, conhecido por acusações de que teria sido molestado sexualmente por Michael Jackson na adolescência) e lhe deu o troco, de forma humilhante, com a canção “Cry me a river” (que, como acusa, a deixou perante a mídia com fama de leviana). Já Kevin Federline atraiu a cantora por sua fama de bad boy: “Mesmo assim, eu não sabia, quando nos conhecemos, que ele tinha um filho, nem que sua ex-namorada estava grávida de oito meses de seu segundo filho.”

Mágoas

Da mãe, Lynne (com quem ela começou a beber aos 13), Britney critica “a crueldade” de ter escrito e promovido com entrevistas um livro de memórias, justamente quando ela passava pelo início da curatela. E da irmã, Jamie Lynn, ela se afastou por razão parecida: “Enquanto eu lutava contra a curatela e recebia muita atenção da imprensa, ela estava escrevendo um livro tirando vantagem sobre a situação. Criou histórias obscenas; muitas delas me machucaram.”

Britney conta que, desde a infância, carente de atenção, fez tudo o que pediam e esperavam dela — a um custo que pagaria mais tarde. “Não dava tempo de ser uma criança comum ou de realmente fazer amigos porque eu tinha que trabalhar quase todos os dias”, conta, no livro, sobre os tempos nos musicais em Nova York, antes de ser aprovada, aos 11 anos, nos testes para o programa de TV “O Clube do Mickey” (onde viria a conhecer Justin Timberlake).

Cantar era o alento para a menina sulista (“a música interrompia o barulho, fazia eu me sentir confiante e me levava a um lugar puro para eu me expressar exatamente como desejava ser vista e ouvida”). E, também, o passaporte para o estrelato: depois de interpretar “I have nothing”, de Whitney Houston, para o executivo Clive Calder, foi contratada, aos 15 anos, pela Jive Records, uma das gravadoras mais cheias de hype dos anos 1990.

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