Sábado, 18 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 10 de dezembro de 2024
Um homem foi detido pela Polícia Legislativa nessa terça-feira (10), após tentar entrar no Anexo IV da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), carregando munição de pistola. Ele foi identificado pela polícia como Eduardo Figueira de Sousa, servidor do Ministério da Saúde.
Os anexos da Câmara são prédios ligados ao edifício principal, por meio de corredores e escadas, que abrigam diversos órgãos políticos e administrativos, oferecendo a estrutura necessária para o funcionamento da instituição.
Lá estão, por exemplo, gabinetes, comissões, lideranças partidárias e áreas administrativas. O anexo IV, especificamente, abriga a maior parte dos gabinetes dos deputados federais.
Figueira recebeu voz de prisão ainda enquanto tentava entrar no prédio.
Segundo apurou o portal de notícias g1, o suspeito pretendia enviar a munição por meio da agência dos Correios que fica dentro do edifício, nos arredores da Praça dos Três Poderes.
Os artefatos estavam embalados em uma caixa, mas foram identificados pela máquina de raio-x, durante a inspeção de segurança na entrada.
O suspeito foi conduzido para a Delegacia da Polícia Legislativa Federal da Câmara para a lavratura do delito. Ele vai responder por porte ilegal de munição de uso permitido. Após o pagamento da fiança, o homem foi liberado no fim da tarde.
Veja a nota oficial da Câmara:
“No início da tarde desta terça-feira (10), um homem foi preso em flagrante ao tentar entrar no Anexo IV da Câmara dos Deputados portando munições de arma de fogo. O material estava embalado em uma caixa e foi detectado pela esteira de raio X no acesso ao edifício. Por não ter porte de arma, ele foi preso por porte ilegal de munição de uso permitido e encaminhado ao Departamento de Polícia Legislativa (Depol), onde está sendo ouvido e poderá ser liberado mediante o pagamento de fiança. Ao Depol, ele afirmou ser servidor do Ministério da Saúde e que veio à Câmara enviar o pacote pela agência dos Correios, localizada no Anexo IV.”
O caso ocorre um mês após um homem detonar explosivos em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), na Praça dos Três Poderes. No episódio, o esquadrão antibombas da Polícia Militar (PM) do Distrito Federal fez uma varredura para encontrar novos dispositivos explosivos.