Quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 24 de maio de 2015
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O presidente da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), Paulo Ziulkoski, comanda a partir desta segunda-feira a 18º Marcha dos Prefeitos em Brasília. Ontem, Ziulkoski conversou desde Brasília com o colunista e reiterou que a situação é de imensa apreensão junto aos prefeitos de todo o País, “na medida em que essa situação tem se arrastado ao longo dos anos, e, se não houver a reformulação do pacto federativo, em um futuro próximo será impossível administrar os municípios sem comprometimentos legais, inclusive com a Lei de Responsabilidade Fiscal”. Ele lembra que “diante da realidade de acúmulo de responsabilidades, de arrecadação menor que as demandas e de promessas não cumpridas, devemos nos unir e mostrar a força do movimento municipalista. Sempre que nos reunimos na Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, avançamos em busca de conquistas. Um exemplo recente disso foi a aprovação de mais 1% no Fundo de Participação dos Municípios, obtida no final de 2014. Mas não podemos parar, pois os desafios são muitos e só conseguiremos vencê-los se houver união, força e persistência”.
Dilma Rousseff presente
Nesta segunda-feira, Ziulkoski concede uma entrevista coletiva para a imprensa nacional às 11h, e, à tarde, terá início uma programação preliminar. A abertura solene está marcada para terça-feira, com a presença da presidente da República Dilma Rousseff. Neste ano, a XVIII Marcha será realizada nos dias 25, 26, 27 e 28 de maio.
Emendas parlamentares
Há uma preocupação adicional dos prefeitos. Além do contingenciamento que atinge recursos para projetos importantes, há ainda a ameaça de que emendas parlamentares já programadas pelas atuais gestões sejam atingidas pelos cortes do governo federal.
Crueldade do governo do Acre
Os prefeitos Cesar Souza Junior, de Florianópolis, e José Fortunati, de Porto Alegre, deixaram de lado a hipocrisia e fizeram o óbvio: denunciaram formalmente a chegada irregular de haitianos e senegaleses despachados pelo governo do Acre. A reclamação formal foi feita ao governo federal e ao Estado do Acre. Não ocorreu prévia comunicação às autoridades locais. O Ministério Público Federal também será acionado pelos prefeitos.
Camelôs estrangeiros
Os municípios de Torres, especialmente, e Capão da Canoa, por exemplo, estão vendo suas calçadas tomadas por haitianos e senegaleses, que se dedicam ao comércio ilegal de produtos contrabandeados, sob o olhar complacente das autoridades, inclusive das próprias prefeituras, bem mais rigorosas em relação ao comércio formal.
Mais um livro do Prof. Gay da Fonseca
O convite é trazido à coluna pelo vereador Reginaldo Pujol, líder do Democratas na Câmara de Porto Alegre: “Na próxima terça-feira, dia 26, às 17h, o nosso correligionário e amigo, Prof. Gay da Fonseca estará lançando o seu livro ‘Olhares’, na Biblioteca Central da Pucrs”.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.