Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 8 de fevereiro de 2024
Acompanhado da secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, o governador gaúcho Eduardo Leite participou de reunião por videoconferência com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a respeito da situação da dengue nos Rio Grande do Sul. Ele aproveitou a conversa para defender a importância de que seja disponibilizada aos Estados uma um vacina contra a dengue.
“A imunização pode não ser a solução definitiva, mas há muita expectativa em torno dela, especialmente no que se refere àquela produzida em São Paulo pelo Instituto Butantan, por se tratar de dose única”, frisou. “Então, peço que tenhamos o mesmo esforço que tivemos durante a covid, com toda a segurança necessária, para serem realizados os processos de testagem, registro e disponibilização, a fim de viabilizar o imunizante para a população.”
De acordo com Nísia, o governo federal tem atuado para agilizar a distribuição das doses, assim como a produção do imunizante no Brasil: “Estamos trabalhando muito nesta questão da vacina. O Butantan se encontra na fase três da produção, que é de dose única, mas o dossiê ainda precisará passar por análise da Anvisa”.
Ela acrescentou: “Nosso compromisso é unir forças para usarmos o que for possível de plantas nacionais para produção da vacina da Takeda, bem como do Butantan. Espero que tenhamos, o quanto antes, um plano de distribuição da que estamos recebendo do Japão. Também espero que haja agilidade na autorização da vacina do Butantã”.
Plano de contingência
Eduardo Leite destacou que o Rio Grande do Sul possui um plano de contingência em execução para combater a proliferação da doença, além de ter um sistema de monitoramento que permite acompanhar a situação da dengue por regiões e municípios.
“Das 497 cidades gaúchas, 483 já realizaram o encaminhamento dos respectivos planos para o governo do Estado e agora passam por uma revisão da Secretaria da Saúde, para que as providências necessárias sejam tomadas”, mencionou.
Ele também citou o fato de que, no ano passado, foram iniciados os testes da borrifação residual intradomiciliar (BRI), com acompanhamento do Ministério da Saúde, para conter o avanço do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. As primeiras ações foram realizadas em três municípios gaúchos, com êxito da estratégia implementada. No momento, 119 municípios estão sendo capacitados para adotar o procedimento.
(Marcello Campos)
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