Sábado, 28 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 30 de dezembro de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Sabe aquela sensação de que você está sendo vigiado o tempo inteiro? Tipo o Big Brother idealizado por George Orwell na obra “1984”? Pois é, ela nunca esteve tão presente como nestes dias.
A cada leitura descobrimos uma nova forma de controle do Estado sobre nossas vidas. Muitas vezes não são controles novos, mas só agora, com a aproximação do cidadão com a política, é que temos conhecimento deles.
Num mundo ideal, o Estado, esse ente que teoricamente representa os interesses comuns dos indivíduos, deveria somente fazer o mínimo necessário para a manutenção da convivência dos indivíduos em sociedade.
Não contentes apenas com essas atribuições, os cidadãos demandam cada vez mais a interferência do Estado em todas as esferas, notadamente na esfera privada. O que as pessoas não se perguntam é qual a atividade que o Estado desempenha adequadamente. Eu não tenho conhecimento de uma sequer.
À liberdade devemos toda a nossa prosperidade, nossa saúde e nossa longevidade. Por que então querer regular toda e qualquer atividade? A regulação sufoca a criatividade, termina com o estímulo inventivo e nos torna uma sociedade apática.
Em vez de pedirmos mais regulação, deveríamos pedir mais liberdade. A maior ameaça à qualidade de nossas vidas é, na verdade, a restrição a nossa liberdade. Por que um governo que nem sequer consegue cuidar de suas próprias contas conseguiria cuidar das contas dos indivíduos? Ninguém melhor do que nós mesmos para saber quais são as nossas necessidades.
A regulação fomenta a corrupção e o capitalismo de compadrio. Precisamos dar um basta nisso! Ao não nos manifestarmos, estamos sendo condescendentes com tudo que vem acontecendo no Brasil. Que nas eleições de 2018 todos tenhamos consciência e votemos em favor da liberdade e do progresso. Não importa quão desanimadoras sejam as presentes circunstâncias, o futuro pode ser bem diferente.
Sillas Neves, advogado e associado do IEE.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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