Segunda-feira, 06 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 24 de julho de 2024
Em discurso no Congresso dos EUA, Netanyahu tenta reforçar o apoio do país a Israel no contexto da guerra contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza
Foto: ReproduçãoO primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursa no Congresso dos Estados Unidos nesta quarta-feira (24). O discurso acontece em um momento de pressão por conta da guerra na Faixa de Gaza e protestos à frente do Capitólio eclodiram ao longo do dia.
Com o discurso, Netanyahu tenta reforçar o apoio dos EUA a Israel no contexto da guerra contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza. Os israelenses também têm tensões com outros grupos ligados ao Irã, como o Hezbollah e os Houthis. O premiê foi ovacionado pelos políticos americanos algumas vezes.
Netanyahu pregou união entre os EUA e Israel diante dos conflitos no Oriente Médio. “Vim aqui para assegurar uma coisa a vocês: nós vamos vencer”, disse Netanyahu. Os EUA são os maiores aliados do Estado de Israel.
“Não é um enfrentamento entre civilizações, é um enfrentamento entre a barbárie e a civilização, aqueles que glorificam a morte e aqueles que santificam a vida. Para a civilização triunfar, os EUA e Israel têm que permanecer juntos”, afirmou o premiê.
Netanyahu relembrou o atentado de 7 de outubro, quando terroristas do Hamas invadiram israel e mataram mais de 1.200 pessoas, e disse que os membros do grupo terrorista não têm humanidade, que “levaram 250 israelenses, vivos e mortos, às profundezas de Gaza”. A guerra na Faixa de Gaza que se seguiu após o ataque dura mais de nove meses.
“Não vou descansar enquanto todos eles estiverem em casa. Todos eles”, disse Netanyahu sobre os reféns ainda sob poder do Hamas em Gaza. Ele acrescentou que as FDI (Forças de Defesa Israel) estão atuando para os resgatar.
Netanyahu também agradeceu o presidente dos EUA, Joe Biden, pelo apoio a Israel ao longo dos anos de seus mandatos como presidente e vice-presidente e mais recentemente no contexto da guerra e nas negociações pelo cessar-fogo com troca de reféns.