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Em entrevista, prefeito reeleito de Porto Alegre diz que “sem proteção contra cheias, economia não funciona”

Prefeito reeleito destaca necessidade de proteção contra cheias para o funcionamento da economia e atração de investimentos na capital gaúcha (Foto: César Lopes/Divulgação)

O prefeito reeleito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), em entrevista nesta segunda-feira (28) à CNN Brasil, abordou as recentes enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul e enfatizou a importância de medidas de proteção contra cheias para o funcionamento da economia local.

Melo destacou a necessidade de um plano nacional climático que considere as realidades regionais e locais. Ele explicou que o atual sistema de proteção de Porto Alegre, criado após uma grande enchente em 1941, mostrou-se insuficiente diante das recentes chuvas intensas.

Obras emergenciais e planejamento futuro

O prefeito informou que a prefeitura já está liderando obras emergenciais, incluindo a reconstrução de diques e casas de bombas, com um investimento estimado em meio bilhão de reais. Além disso, Melo mencionou a contratação de um estudo para planejar obras futuristas, considerando que a última enchente superou as previsões anteriores.

Segundo Melo, o governo federal anunciou a disponibilização de 6 bilhões de reais para obras de proteção contra cheias, com o estado do Rio Grande do Sul como gerente do processo e os prefeitos como parceiros. No entanto, ele ressaltou que as portarias oficiais ainda não foram publicadas.

Impacto econômico e recuperação da cidade

O prefeito enfatizou que ‘sem proteção de cheias, os empresários vão embora, a economia não funciona, as pessoas não vão voltar para os seus imóveis e perde com isso a cidade’. Ele mencionou especificamente o quarto distrito de Porto Alegre, uma área que estava em processo de inovação e atração de investimentos antes das enchentes.

Melo comparou o desafio atual com a recuperação da cidade após a pandemia, afirmando que “só tem um caminho, união dos governos, da sociedade e recuperar a cidade, é o que nós estamos fazendo e vamos fazer”.

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