Quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 8 de maio de 2015
No segundo e último dia do 8º Fórum Internacional de TI do Banrisul, no Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre, o norte-americano Bernie Meyerson, vice-presidente de Inovação da IBM – uma das principais empresas mundiais em pesquisa, inovação e tecnologia – declarou, nesta quinta-feira (07), que a informação é o novo combustível da economia inteligente, o cognitive computing. “É a ferramenta que vai possibilitar a você fazer uma pergunta, de forma natural, em linguagem comum, e receber do sistema sugestões de respostas geradas a partir de análise de forma intuitiva. Porém, como no caso do ser humano, é preciso fazer a pergunta de maneira completa e correta”, salientou.
O executivo da IBM ressaltou que essa ferramenta jamais substituirá o ser humano. “Ela apenas vai otimizar e reunir a informação importante e realmente relevante sobre determinado assunto, e disponibilizá-la ao profissional da área que, este sim, poderá estudar, aperfeiçoar e trocar informações com a máxima agilidade e eficiência.”
Meyerson declarou que a informação é gerada, atualmente, com uma velocidade espantosa. “Cerca de 90% dos dados disponíveis, hoje, foram gerados apenas nos últimos dois anos. Por isso, uma ferramenta que faça a análise e qualifique estes dados é o diferencial que importa. A correta utilização da informação, de forma inteligente, além de agilizar, é uma economia para quem o faz”, frisou.
Ele citou, como exemplo, a medicina. “O médico nunca vai deixar de existir. O que vai acontecer, é que ele terá ao seu dispor o máximo de informações relevantes e confiáveis sobre os casos de sua área ou especialidade. Este, sim, pode e deve ser o grande diferencial para diagnósticos e curas cada vez mais eficientes. Mas, quem vai efetuar o diagnóstico ainda e sempre será o profissional da área médica.”