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Brasil Em frente à casa de 2 milhões de reais do bombeiro preso no caso Marielle, tinha também uma BMW X6, ano 2013

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Renda do bombeiro Suel é incompatível com o modo de vida que ele leva

Foto: Reprodução
Renda do bombeiro Suel é incompatível com o modo de vida que ele leva. (Foto: Reprodução)

Em frente à casa de R$ 1,9 milhão onde o sargento bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, morava até ser preso na quarta-feira (10), no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio, a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio apreenderam um SUV BMW X6, ano 2013. O carro tem valor venal, segundo a tabela do Detran, de aproximadamente R$ 169 mil.

Como o salário mensal de um sargento do Corpo de Bombeiros no Rio gira em torno de R$ 4.446, com todos os descontos, em 12 meses, Suel recebe R$ 53.352. Assim, ele teria de trabalhar mais de três anos apenas para comprar o carro.

Apenas o IPVA do veículo, este ano, fica em torno de R$ 6.750, mais do que Suel ganha num mês como bombeiro. O sargento também será investigado por lavagem de dinheiro, segundo a polícia.

“Ele não tem renda compatível para os bens que tem. Durante as investigações, se comprovado, ele poderá responder por lavagem de dinheiro”, afirmou Antônio Ricardo Lima Nunes, delegado-titular do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP).

Apontado como cúmplice

Suel é apontado como cúmplice do sargento da reserva da Polícia Militar Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes. O sargento foi preso durante a operação Submersos II.

Suel já estava na mira da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio (MPRJ) desde a prisão de Lessa e do ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz, em março do ano passado. De acordo com os investigadores, coube ao bombeiro ajudar, logo após a prisão do sargento, no descarte das armas escondidas por Lessa.

O bombeiro é acusado de ter cedido um carro para a quadrilha de Lessa esconder as armas por uma noite, logo após a prisão do sargento, antes de um de seus comparsas, Josinaldo Freitas, o Djaca, recolhê-las e jogá-las no mar para evitar a apreensão. Uma das armas, cogita a polícia, pode ter sido usada no ataque a Marielle. O veículo de Suel ficou estacionado no pátio do supermercado Freeway, na Barra da Tijuca. Suel tentou plantar falsas testemunhas para esconder a propriedade do carro, mas os investigadores conseguiram desmenti-las.

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