Sexta-feira, 31 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 8 de janeiro de 2017
Ao menos 70 mil pessoas visitaram o túmulo do líder cubano Fidel Castro no cemitério Santa Ifigenia, em Santiago de Cuba, pouco mais de um mês depois do sepultamento do ex-presidente, morto no dia 25 de novembro aos 90 anos.
Segundo a imprensa oficial da ilha, a grande pedra cinza onde permanecem as cinzas de Castro desde 4 de dezembro é visitada por uma média diária de 2 mil cubanos e estrangeiros, incluindo cidadãos de países como Guatemala, México, Venezuela, Japão, Itália e até Arábia Saudita.
A urna de cedro com os restos do líder socialista chegou em 3 de dezembro a Santiago de Cuba, cidade considerada o “Berço da Revolução” e muito ligada à história pessoal dos Castro.
No dia 4 de dezembro as cinzas foram colocadas dentro de uma grande pedra cinza de Sierra Maestra, na qual só se lê “Fidel” em letras douradas e que foi colocada junto ao mausoléu do herói independentista cubano José Martí, herói nacional da ilha.
No próprio dia do enterro, imagens da televisão estatal mostraram centenas de pessoas que se aproximaram para prestar homenagem com flores e bandeiras.
Para evitar o culto à personalidade e em cumprimento da última vontade de Fidel, o governo cubano aprovou uma lei que proíbe o uso do nome e da imagem do líder em instituições, monumentos ou com fins comerciais.