Por Flavio Pereira | 24 de abril de 2025
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Uma nova polêmica está criada nesta interminável novela do anúncio e efetiva liberação de recursos do Governo Federal para obras contra enchentes no Rio Grande do Sul. Ontem, esta coluna recebeu da Casa Civil da Presidência da República uma nota informando que o Governo Federal encaminhou diretamente ao governo do Estado, as instruções para a liberação dos R$ 6,5 bilhões ao Fundo de Apoio à Infraestrutura para Recuperação e Adaptação a Eventos Climáticos Extremos (FIRECE). A nota da Casa Civil destaca que “Recursos da ordem de R$ 6,5 bilhões serão aplicados em obras de drenagem e na recuperação ou readequação de equipamentos de proteção contra cheias já existentes”.
O que diz o Governo Federal
“Em ofício direcionado ao governo gaúcho, a ministra substituta da Casa Civil, Miriam Belchior, explicou que os R$ 6,5 bilhões aplicados no fundo estão disponíveis para o pagamento de obras, serviços e projetos estruturantes de proteção contra cheias, dependendo agora de o governo estadual manifestar interesse à Caixa Econômica Federal em celebrar instrumento de repasse dos recursos.
De acordo com o Governo Federal, a instituição financeira irá realizar o pagamento direto aos fornecedores após ser comprovada ‘a execução das obras, serviços e fornecimentos, em conformidade com os objetivos e diretrizes do referido Fundo e com a Resolução que aprovou o Plano de Aplicação dos Recursos’.
Na semana passada, o governador do estado, Eduardo Leite, enviou um ofício à Casa Civil da Presidência solicitando a liberação dos recursos destinados aos projetos de proteção contra cheias em Eldorado do Sul e Alvorada. A ministra substituta colocou ainda a equipe da Secretaria Especial do Programa de Aceleração do Crescimento à disposição para mais informações.”
Entenda o Caso
No dia 17 de abril, data em que foram publicadas pelo Governo Federal as diretrizes técnicas para aplicação dos recursos, o governador Eduardo Leite encaminhou ofício ao ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa, pedindo a liberação imediata de R$ 3 bilhões para os projetos de proteção contra cheias. Como o Governo Federal se dispõe a liberar os recursos apenas para “obras de drenagem e na recuperação ou readequação de equipamentos de proteção contra cheias já existentes”, o governo do Estado alega que “os eventos recentes mostraram que o volume de água e a frequência das cheias mudaram, o que exige uma revisão técnica completa”. O governo gaúcho entende que sem a liberação da verba, não terá como lançar as licitações para a execução das obras.
Escândalo do golpe em aposentados e pensionistas do INSS investiga até sindicato dirigido por irmão de Lula
A operação “Sem Desconto”, da Polícia Federal (PF), um mega-escândalo de corrupção no governo Lula, apura o golpe aplicado nos contracheques dos aposentados e pensionistas, estimado em R$ 6,7 bilhões, cumpriu seis mandados de prisão, e 211 mandados de busca e apreensão em 13 Estados e no Distrito Federal. Um deles, em Porto Alegre: uma financeira no bairro Jardim Europa, na Zona Norte.
O que a imprensa amigue não noticiou com maior ênfase: “Entre os alvos está o Sindnapi/FS (Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical), cujo diretor e vice-presidente é José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).”
Escândalo do INSS: Giovani Cherini sugere demissão do ministro Carlos Lupi
O deputado federal Giovani Cherini (PL) disse ontem na tribuna da Câmara, em Brasília, esperar que “esse Ministro Lupi, que já destruiu o PDT, que já se demitiu por corrupção uma vez no Governo Dilma, peça demissão, porque R$ 6,3 bilhões foram roubados dos pobres aposentados brasileiros”. Cherini criticou o prejuízo causado aos aposentados:
“Eles tinham que ter, pelo menos, uma dor na consciência, mas, quem sabe, não estejam conseguindo dormir, porque roubar de aposentado é um pecado cinco vezes maior”, afirmou Cherini.
Os planos do senador Heinze para 2026
Em meio a rumores de que disputaria uma cadeira à Câmara dos Deputados depois de enfrentar problemas de saúde em 2024, o senador Luis Carlos Heinze (PP) anunciou ontem que pretende disputar um novo mandato ao Senado em 2026. Em abril de 2024, o senador solicitou licença de 120 dias para tratamento de saúde, para “dedicar a um procedimento intensivo de fisioterapia do sistema vestibular – uma especialidade que se concentra na terapia do equilíbrio da fala e da coordenação dos movimentos. O senador encontra-se bem e a medida é preventiva, visando garantir plena recuperação”, segundo comunicado divulgado à época.
* Instagram: @flaviorrpereira
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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