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Em Porto Alegre, vacina bivalente contra covid passa a contemplar o público em geral a partir dos 90 anos

Procedimento está disponível em dezenas de postos de saúde. (Foto: Cristine Rochol/PMPA)

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre inicia nesta segunda-feira (27) a aplicação da vacina bivalente contra covid para o público em geral a partir dos 90 anos. Mediante cronograma escalonado, a idade mínima cairá para 85 e 80 anos, respectivamente, na terça e quarta-feira, ampliando assim a cobertura pelo imunizante que proporciona maior proteção contra diferentes cepas do coronavírus.

De acordo com a SMS, não é necessário corre-corre ou madrugar nas unidades da rede municipal. A lista inclui 36 postos (20 abertos até as 17h e outros 14 encerrando expediente às 21h) e a sala especial do shopping João Pessoa (até 16h). Endereços, horários, telefones de contato e outros detalhes podem ser consultados no site prefeitura.poa.br.

O esquema vacinal é de uma dose bivalente – como se fosse mais um reforço – para quem apresenta ao menos o esquema prévio de duas doses com vacinas monovalentes. Para receber o novo fármaco, é necessário que a última aplicação (seja qual for) tenha sido feita há pelo menos quatro meses.

Já os públicos abaixo dessa faixa etária terão que aguardar a remessa de novos lotes do fármaco pelo governo federal ou o aproveitamento de eventuais sobras de ampolas da atual etapa de imunização, que contemplou primeiramente os internos e trabalhadores de instituições de longa permanência para idosos.

Vacinação comum

No que se refere à aplicação de imunizantes comuns (monovalentes), nesta segunda-feira prossegue o fornecimento das duas doses básicas a partir dos 6 meses de idade, bem como os dois reforços (o primeiro dos 5 anos em diante e o segundo para quem tem ao menos 18 anos).

A maioria dos locais têm funcionamento das 8h às 17h, entretanto alguns permanecem abertos até as 21h, atendendo mediante agendamento noturno pelo aplicativo “156+POA”. O expediente ampliado tem por objetivo viabilizar o acesso para quem trabalha em horário comercial, por exemplo.

De um modo geral, nos procedimentos a partir da primeira dose do esquema primário, os intervalos mínimos entre cada injeção variam de 28 dias a quatro meses. No caso dos pequenos entre 6 meses e 3 anos incompletos, são três aplicações com intervalo de quatro semanas entre a primeira e a segunda, seguida de uma espera de oito semanas até a terceira.

Para adolescentes e adultos, em aplicações de primeira dose deve ser apresentada identidade com CPF. Não é exigido o comprovante de residência. A gurizada até 12 anos, por sua vez, não necessita de prescrição médica mas é solicitado o cartão de vacinação contra outras doenças. Mãe, pai ou responsável devem estar presentes – outro adulto pode acompanhar o procedimento, mediante autorização por escrito.

Depois da primeira injeção é obrigatório o cartão de controle fornecido pelo agente de saúde. Pode se dirigir aos locais indicados quem recebeu Coronavac há pelo menos 28 dias, ao passo que os contemplados com Oxford e Pfizer devem aguardar intervalo de quatro meses entre as duas “picadas”.

Já para o primeiro e segundo reforço exige-se a mesma documentação da segunda dose do ciclo básico de imunização. O cartão de controle deve comprovar a conclusão do esquema de imunização completo (duas doses ou aplicação única da Janssen, mais a primeira injeção adicional) há pelo menos quatro meses.

(Marcello Campos)

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