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Rio Grande do Sul Em reunião na Fiergs, presidente da Assembleia Legislativa gaúcha defende crescimento econômico com sustentabilidade ambiental

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Pepe Vargas pretende aprofundar o debate sobre o tema em todo o Estado. (Foto: Lucas Kloss/Divulgação)

O crescimento sustentável foi tema de reunião do presidente da Assembleia Legislativa gaúcha, Pepe Vargas (PT), com a cúpula da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), nessa segunda-feira (17). Ele apresentou a proposta de debater e impulsionar resoluções sobre o assunto por meio do “Fórum Democrático”, espaço de diálogo entre o Parlamento e a sociedade para a construção de soluções coletivas.

Realizado na sede da Fiergs, na Zona Norte de Porto Alegre, o encontro foi coordenado por integrantes dos Conselhos do Meio Ambiente e de Articulação Política da entidade setorial.

O equilíbrio entre desenvolvimento socioeconômico e sustentabilidade ambiental pressupõe a promoção de um modelo de que combine aspectos relacionados às duas esferas. Na avaliação de Pepe Vargas, é preciso levar em conta questões como as desigualdades regionais. Ele acrescentou:

“Com tudo o que nós vivemos, penso que está claro que é preciso crescer com sustentabilidade, tanto ambiental quanto social. A catástrofe climática deixou claro que houve uma mudança no clima”.

Ainda segundo ele, não há dicotomia entre crescimento, desenvolvimento e a questão ambiental: “É preciso superar a ideia de que a preservação ambiental é incompatível com o crescimento da economia. Cada vez mais, regiões e países que conseguirem aliar as duas esferas terão vantagens comparativas em relação às demais, inclusive na possibilidade de atração de novos investimentos”.

O deputado estadual observou que, apesar da economia diversificada do Rio Grande do Sul, que inclui setores como serviços, agropecuária e indústria, a participação gaúcha no Produto Interno Bruto (PIB) nacional tem diminuído. Essa fatia era de 6,6% em 2002 e caiu para 5,8% em 2022.

Mas o parlamentar destacou que, neste ano, o Estado terá uma evolução em seu PIB: “Se os eventos climáticos nos trouxeram tragédias, também propiciaram uma injeção de recursos na economia, quer seja com recursos federais, estaduais, municipais ou do setor privado”.

A perda de participação relativa, conforme o presidente do Parlamento, também pode ser verificada no Valor Adicionado Bruto (VAB) da indústria e da agropecuária. “Portanto, temos esse desafio de crescer”, prosseguiu. Pepe também sublinhou algumas peculiaridades que precisam ser observadas em relação ao Rio Grande do Sul, como a rápida transição demográfica, o envelhecimento da população e a redução da taxa de fecundidade: “São fatores que podem ter efeitos futuros na produtividade. E não há desenvolvimento sem indústria”.

Planos para os próximos meses

O presidente da Assembleia Legislativa defendeu a necessidade de que o debate envolva especialistas e autoridades para que seja estruturado em etapas ao longo do ano. “Nossa ideia, neste semestre, é fazer grandes debates em Porto Alegre, trazendo as autoridades federais, estaduais, especialistas e, enfim, reconhecidos em cada área”, projetou.

A partir de junho, devem ser promovidos seminários em todas as regiões gaúchas, eventualmente com mais de um Conselho Regional de Desenvolvimento (Corede), porque cada área do mapa gaúcho tem suas peculiaridades. Pepe adicionou: “Queremos discutir também como isso pode repercutir no nosso território, conforme as especificidades de cada região, queremos ouvir e construir soluções com vocês da indústria”.

Posteriormente, o processo de discussão com a sociedade será realizado nas nove regiões do Rio Grande do Sul, para construção de forma participativa, explicou o deputado:

“É uma adesão ao que seriam as prioridades e diretrizes para o crescimento sustentável, de acordo com a realidade de cada região do estado. Precisamos de uma indústria forte, de uma agropecuária forte, mas precisamos que isso tenha sustentabilidade econômica, ambiental e social”.

(Marcello Campos)

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