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Rio Grande do Sul Em ritmo de queda, os assaltos a banco no Rio Grande do Sul tiveram em maio o seu menor número de ocorrências para esse mês desde 2017

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Governo gaúcho atribuiu o fato à pandemia de coronavírus e às ações de segurança pública. (Foto: EBC)

Dados oficiais divulgados nesta semana apontam redução significativa em diversos indicadores de criminalidade no Rio Grande do Sul durante o mês de maio. Dentre os destaques está a queda na incidência de assaltos a banco: foram oito registros, menor número para esse mês do ano desde 2017 no Estado. O governo gaúcho atribuiu o fato à pandemia de coronavírus e às ações preventivas e ostensivas da SSP (Secretaria da Segurança Pública).

Em relação a maio de 2019 (11 ocorrências), os ataques a esse tipo de estabelecimento diminuiu mais de 27%. Para se ter uma ideia da linha evolutiva dos casos de acordo com esse critério mensal, maio de 2012 teve oito casos, que subiram para 20 no mesmo mês do ano seguinte e para 26 em maio de 2014.

Já nos quintos meses de 2015 a 2017, a curva foi decrescente, respectivamente com 20, 16 e sete incidentes. Maio de 2018 registrou um novo pico de assaltos a banco, com 25 casos, mas em idêntico período do ano passado o número voltou a sofrer retração: 11 ocorrências.

A SSP chama a atenção, ainda, para o acumulado desde janeiro, apontando-o como ainda mais expressivo: enquanto nos cinco primeiros meses de 2019 o Rio Grande do Sul contabilizava 49 roubos a estabelecimentos bancários, em igual intervalo de 2020 esse número baixou mais que pela metade (-53,1%), com 23 ocorrências.

“Além de ser o menor total para o período desde que esse tipo de crime passou a ser tabulado em separado, em 2012, representa também a maior redução percentual de um ano para o outro em toda a série histórica”, frisou o relatório.

Na avaliação do governo gaúcho, esse quadro geral reflete, em parte, a menor circulação nas ruas (apesar de as agências bancárias sigam com movimento considerável em razão da busca pelo auxílio emergencial), mas também a influência do trabalho direcionado das forças de segurança para evitar esse tipo de delito.

“Dentre as principais ações está a operação ‘Angico’, desenvolvida pela Brigada Militar com na análise de dados de inteligência para antecipar e reprimir a ação de criminosos e quadrilhas especializadas em ataques a banco”, prossegue. “A ofensiva está estruturada em três estratégias – fiscalização ativa para evitar desvios, furtos e roubos de explosivos, mobilizações focadas em prisões de assaltantes e utilização de efetivo especializado com suporte da inteligência.”

Outros crimes

No que se refere a outras modalidades, o documento ressalta a diminuição no número de crimes patrimoniais em maio. As baixas foram de 21,2% nos roubos de veículo (905 para 713), 33,4% nos furtos de veículo (1.172 para 781), 50% nos assaltos (6.273 para 3.202), 46% nos furtos e 40% nos latrocínios (roubos com morte da vítima), que passaram de cinco para três, menor índice para esse mês em 18 anos.

Já os feminicídios sofreram redução de 45,5% no Rio Grande do Sul na comparação com o mesmo período do ano passado, passando de 11 para seis casos. Ainda no âmbito da violência doméstica ou de gênero, outros três indicadores sofreram redução: 21,3% nas ameaças, 19,5% nas lesões corporais e 11,5% nos estupros. Já as tentativas de feminicídio cresceram 19,4%, pulando de 31 para 37 ocorrências.

(Marcello Campos)

 

registrou uma queda de 45,5% no número de feminicídios no Rio Grande do Sul na comparação com o mesmo período do ano passado – que teve 11 casos. Também outros 3 indicadores de violência doméstica sofreram redução: 21,3% nas ameaças; 19,5% nas lesões corporais e 11,5% nos estupros. Todas são comparações de maio desse ano com maio do ano passado. Na contramão, o crime de feminicídio tentado sofreu um aumento de 19,4%, pulando de 31 para 37 casos.

Queda nos crimes patrimoniais também é o que nos mostra os 21,2% a menos em roubos de veículos (em maio de 2019 foram registrados 905 casos, contra 713 do mês passado). Já a redução nos furtos de veículo foi de 33,4% (com 1.172 ocorrências em maio do ano passado e 781 nesse ano).

Os números ficam ainda mais animadores quando levado em conta os roubos no geral que fecharam o período com diminuição de quase 50%, ou seja, 3 mil registros a menos – 6.273 casos em maio de 2019 para 3.202 no mês passado. Furtos também tiveram uma redução expressiva de 46%.

Nos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte), o Estado conseguiu uma redução histórica de 40% para o período – foram cinco casos em maio de 2019 e três no mesmo período desse ano. É o melhor índice em 18 anos.

Em relação aos homicídios, a Capital fechou o mês de maio com 24 vítimas – 1 a mais do que no mesmo período do ano passado (aumento de 4,3%). Conforme a SSP, na leitura acumulada, em razão das reduções verificadas desde o início de 2020, o índice permanece em baixa, com queda de 14,8%. Entre janeiro e maio do ano passado, foram 149 vítimas de homicídio na Capital. Em igual período deste ano, a soma foi de 127 óbitos. É o menor total em Porto Alegre para os cinco primeiros meses em 11 anos.

Para a Chefe de Polícia, a redução no número de feminicídios se deve a uma série de medidas empreendidas e apoiadas pela Instituição, como campanhas para aumentar a divulgação de canais para denúncias e a inauguração do serviço de plantão psicológico da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Porto Alegre. “A Polícia Civil tem trabalhado incansavelmente para impedir a violência doméstica e conscientizar suas vítimas sobre a importância de denunciar”, afirma a delegada Nadine Tagliari Farias Anflor.

(Marcello Campos)

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