Em visita ao Instituto Butantan, em São Paulo, o governador Eduardo Leite reforçou, nesta sexta-feira (16), a intenção de adquirir diretamente as vacinas contra o coronavírus – tanto a Coronavac como a Butanvac, que será produzida integralmente pelo instituto.
O Butantan tem 100 milhões de doses já contratadas com o Ministério da Saúde, que devem ser entregues em duas levas – uma de 54 milhões e outra de 46 milhões. A entrega dessas doses deve ocorrer entre agosto e setembro.
Além disso, o Instituto Butantan já estabeleceu parceria com o laboratório chines Sinovac para a compra de outras 60 milhões de doses. Caso essas doses não sejam incluídas no PNI (Plano Nacional de Imunizações) do Ministério da Saúde, o governo de São Paulo pretende adquirir 30 milhões de doses. As outras 30 milhões poderão ser disponibilizadas para aquisição por parte de Estados e municípios.
“O governo do Rio Grande do Sul já tem um protocolo de intenções com o Instituto Butantan para a compra de 10 milhões de doses, se for o caso, para aquisição direta. Caso o instituto consiga efetivar a produção da Butanvac, uma outra vacina contra a Covid-19, o protocolo de intenções também serve para uma eventual aquisição desse imunizante”, destacou o governador Eduardo Leite.
“Estamos fazendo parcerias e buscando caminhos para garantir que os gaúchos sejam imunizados o mais breve possível. Somos o Estado que mais aplicou a primeira dose na população, e continuamos com esse compromisso de fazer a vacina chegar aos braços de cada gaúcha e gaúcho o quanto antes”, afirmou.
Das 3.604.700 doses recebidas pelo Estado, 3.313.279 já foram distribuídas aos municípios gaúchos. Quase 2 milhões de pessoas (1.867.080) já receberam a primeira dose, o que equivale a 36,7% da população pertencente aos grupos prioritários. A segunda já foi aplicada em 480.564 pessoas, ou 9,5% dos grupos prioritários.
A reunião ocorreu na sede do Butantan e contou com a participação do diretor do instituto, Dimas Covas (por videoconferência), do diretor-presidente, Rui Curi, do diretor de estratégia institucional, Raul Machado Neto, e do secretário especial e chefe do Escritório de Representação do Estado de São Paulo em Brasília, Antônio Imbassahy.