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Em última sessão antes da volta de Donald Trump à Casa Branca, dólar sobe e fecha a R$ 6,06

O dólar subiu 0,20%, cotado a R$ 6,0655. (Foto: Reprodução)

O dólar fechou em alta nessa sexta-feira (17), negociado a R$ 6,06, com investidores na expectativa pela posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, prevista para esta segunda-feira (20). Dados de atividade e balanços corporativos também ficaram no radar.

Na véspera, o escolhido de Trump para comandar o Tesouro norte-americano, Scott Bessent, afirmou que as políticas propostas pelo republicano em sua agenda econômica devem ajudar a reduzir a inflação na maior economia do mundo, além de permitir que os salários dos trabalhadores aumentem.

A expectativa é que o republicano anuncie uma série de ordens executivas e decretos assim que for empossado como presidente. As medidas devem impactar áreas como imigração e energia e os anúncios ficam na mira dos investidores, que agora tentam avaliar os primeiros passos de Trump em seu novo mandato.

Ainda no exterior, o mercado avaliou novos indicadores de atividade na China e seguiu atento às notícias envolvendo um cessar-fogo entre Israel e Hamas.

No Brasil, o destaque para a sanção, por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do primeiro projeto de lei que regulamenta a reforma tributária, aprovado pelo Congresso Nacional no fim do ano passado.

O projeto detalha regras para a cobrança dos três novos impostos sobre o consumo criados pela reforma tributária, promulgada em 2023.

O Ibovespa, principal índice acionário da Bolsa de Valores brasileira, fechou em alta.

Dólar

O dólar subiu 0,20%, cotado a R$ 6,0655. Na máxima do dia, chegou a R$ 6,0904. Com o resultado, acumulou: queda de 0,59% na semana; recuo de 1,85% no mês e no ano. Na véspera, a moeda norte-americana havia subido 0,48%, cotada a R$ 6,0532.

Ibovespa

O Ibovespa avançou 0,92%, aos 122.350 pontos. Com o resultado, acumulou: alta de 2,94% na semana; ganho de 1,72% no mês e no ano. Na véspera, o índice havia recuado 1,15%, aos 121.234 pontos.

Expectativa

A expectativa pela posse de Trump como presidente dos Estados Unidos, prevista para a próxima semana, foi o principal mote dos negócios nessa sexta-feira (17). Investidores tentam avaliar quais os efeitos das medidas do republicano da política econômica do país. A previsão é que Trump anuncie uma série de decretos já nos primeiros dias de mandato.

Na véspera, o novo secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, afirmou que as políticas de Trump devem ajudar a reduzir a inflação e a aumentar os salários dos trabalhadores nos Estados Unidos. Ele também reiterou que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) deve continuar independente, e defendeu sanções mais duras ao setor petrolífero da Rússia.

“Os temas políticos vão se tornar cada vez mais relevantes, conforme temos os primeiros passos e movimentos do governo de Donald Trump”, afirmou a estrategista de investimentos da XP Rachel de Sá durante live nessa sexta-feira.

Do lado macroeconômico, os sinais recentes sobre a atividade dos Estados Unidos também seguem no radar. Na véspera, o país reportou dados mais fracos no segmento varejista, além de um aumento maior do que o esperado no número de pedidos de auxílio-desemprego – o que indica que a economia do país tem perdido força, mas de maneira gradual.

Com isso, seguem as expectativas de que o Fed mantenha sua postura cautelosa na condução da política monetária norte-americana ao longo deste ano. A projeção da XP é que a instituição faça apenas mais dois cortes de juros em 2025. As informações são do portal de notícias G1.

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