Terça-feira, 22 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 26 de junho de 2020
O Ministério da Defesa informou que o processo de restituição “continua em andamento”
Foto: Marcelo Camargo/Agência BrasilLevantamento do Ministério da Defesa aponta que pouco mais de um terço dos 73,2 mil militares que receberam o auxílio emergencial de maneira indevida haviam devolvido espontaneamente os valores até 12 de junho, um mês após o TCU (Tribunal de Contas da União) ter determinado que esse ressarcimento fosse feito.
Desde 18 de maio, está no ar um site do próprio governo que facilita a devolução. De acordo com o levantamento, fizeram o ressarcimento 25.299 pessoas que estão na folha de pagamento do Ministério da Defesa, o que equivale a pouco mais de um terço (34,6%) do total que recebeu o auxílio sem ter direito.
Segundo o ministério, estão na lista militares ativos, inativos, de carreira, temporários, pensionistas e dependentes. Ainda de acordo com a Defesa, até 12 de junho foram devolvidos R$ 16.297.742,65, o equivalente a “cerca de 50% dos benefícios pagos indevidamente a integrantes da folha de pagamentos deste ministério”.
O auxílio emergencial só é pago a pessoas que tenham feito inscrição no programa do governo pela internet. Em nota, o Ministério da Defesa informou que o processo de restituição “continua em andamento” e que, seguindo determinação do TCU, os valores que não forem devolvidos ainda neste mês de junho “serão descontados mediante glosa, em folha de pagamento”, no mês de julho.
“Estamos seguros de que todos os valores pagos indevidamente serão integralmente restituídos aos cofres públicos”, completou a pasta.