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Mundo Embaixada da Ucrânia cobra posicionamento “mais forte” de Bolsonaro sobre guerra

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Segundo os dados citados pelo presidente, mais de 3,9 milhões de microempreendedores iniciaram novos negócios no ano passado no País. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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O encarregado de negócios da embaixada da Ucrânia em Brasília, Anatoliy Tkach, afirmou nesta sexta-feira (25) que espera uma reação mais forte do governo brasileiro sobre a invasão russa ao território ucraniano.

“Queremos que a reação seja mais forte”, afirmou Tkach em uma entrevista à imprensa na embaixada. Ele é o principal representante da Ucrânia no Brasil.

A invasão russa começou na madrugada da quinta-feira (24) e partiu de vários pontos da fronteira ucraniana. Nesta sexta (25), foram ouvidos tiros e explosões nas proximidades de Kiev, a capital.

A ação das forças russas, ordenada pelo presidente Vladimir Putin, desencadeou uma crise diplomática e militar mundial sem precedentes neste século.

Até aqui, o governo brasileiro se manifestou por meio do Palácio do Itamaraty que, em nota, pediu o fim das hostilidades e a resolução pacífica e diplomática da questão ucraniana.

Mas o presidente Jair Bolsonaro ainda não deu sua opinião sobre a invasão russa. Na semana passada, ele esteve em Moscou, em reunião com Putin. Na ocasião, Bolsonaro disse que era solidário à Rússia, mas não especificou a que se referia essa solidariedade. A declaração gerou desgaste diplomático do Brasil com parceiros ocidentais, em especial os Estados Unidos.

O encarregado disse que a embaixada brasileira tem trabalhado para a retirada dos cidadãos brasileiros da Ucrânia e que o apoio do Brasil é importante.

“Gostaríamos do apoio do Brasil. Nós estamos vendo o pronunciamento de muitas autoridades brasileiras. E o principal é que o Brasil está apoiando a solução política e diplomática do conflito. É necessário ter mais ações para voltar às negociações e para parar esse ataque contra o nosso país”, afirmou.

Tkach afirmou que há um apoio internacional “sem precedentes” e pediu ajuda humanitária da comunidade internacional.

“A última noite foi a pior noite que aconteceu na capital de Kiev desde 1941 quando os nazistas atacaram a cidade”, disse Tkach. “Precisamos de ajuda humanitária”, afirmou.

O encarregado afirmou ainda que a Ucrânia tem observado elevação do nível da radiação perto da usina nuclear de Chernobyl, “possivelmente provocada pela movimentação dos blindados e dos tanques”, disse. Mas que atualmente não há problemas com a usina.

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