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Embaixada em Kiev faz o que pode, e faz muito

(Foto: Reprodução)

Se a verdade é a primeira vítima na guerra, a embaixada do Brasil em Kiev, na Ucrânia, foi a primeira vítima da desinformação e da ignorância, inclusive de jornalistas, sobre as reais possibilidades da representação diplomática em tempos de guerra. A queixa de que “a embaixada não fez nada” não apenas é mentira, porque os diplomatas fazem o que podem, dia e noite, orientando nas redes sociais os brasileiros na Ucrânia, como também revela desconhecimento da missão de uma embaixada.

É só uma repartição
Embaixada não tem blindados e nem seguranças para escoltar civis em perigo. É só um punhado de servidores públicos orientando brasileiros.

Gente de carne e osso
A imunidade diplomática dos valentes servidores da embaixada não os blinda de bombas. Ficam tão expostos à guerra quanto qualquer pessoa.

Resgate é coisa nossa
É coisa nossa o resgate de brasileiros em dificuldades de voltar para casa. No início da pandemia, resgatou 17 mil lá fora. Só o Brasil fez isso.

Ninguém fica para trás
Ao contrário de quase todos os países, o Brasil enviou dois aviões KC-390 para resgatar os 200 brasileiros que procuraram a embaixada.

Só faltam 5 meses para ‘bandeira verde’ da eleição
Pré-candidatos e partidos têm pouco mais de cinco meses para definir oficialmente candidaturas, coligações e federações partidárias que vão disputar a eleição de outubro. O prazo máximo para o registro de candidaturas é 15 de agosto, mas partidos estão autorizados pela Justiça Eleitoral a realizar definições a partir de 20 de julho. Convenientemente, o recesso parlamentar do Congresso Nacional começa dia 17 de julho.

Já começou
O início do horário eleitoral na TV e no rádio é o primeiro exemplo de que a campanha eleitoral deste ano, na prática, já começou.

Campanha: 90 dias
Comícios e distribuição de material gráfico, caminhadas ou propagandas na internet começam a ser permitidos a partir de 16 de agosto.

Dia D é 2 de outubro
No dia 2 de outubro, o brasileiro votará para presidente da República, governos estaduais, senador, deputado federal, estadual ou distrital.

Brasil reforçado
Focado apenas na guerra no outro lado do mundo, o noticiário por aqui parece haver esquecido que ainda temos pandemia. E nem percebeu que quase 65 milhões dos brasileiros já têm dose de reforço de vacina.

Irresponsabilidade
Após a pandemia, agora a lacrolândia se apropria da guerra. Durante coletiva do encarregado de negócios da Ucrânia em Brasília, ontem, repórteres ativistas defenderam “sanções econômicas”… contra o Brasil.

Xenofobia ‘válida’
Proibir de jogar jovens atletas russos que nada têm com a guerra, é como vetar a Seleção Brasileira na Copa do Mundo, este ano, no caso da vitória de um ladrão para presidir o país.

Espada de Dâmocles
Por lei, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem até 12 de setembro, um mês após o início da campanha, para julgar pedidos de registro de candidaturas para presidente e vice-presidente da República.

Brasil do futuro
O ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União, disse que o 5G e evolução da infraestrutura de telecomunicações serão vitais para “a melhoria da formação acadêmica e profissional dos cidadãos”.

Sob aplausos
O governador da Virgínia (EUA), Glenn Youngkin liberou crianças do uso obrigatório de máscara nas escolas, reconhecendo que a decisão é dos pais. Republicanos e Democratas concordaram em aprovar a lei.

Dissidência
Um dos homens mais ricos da Rússia, Mikhail Fridman, oligarca do Alfa-Group, posicionou-se contra a guerra, em comunicado aos funcionários. Ele é de Lviv, no oeste ucraniano, onde os pais ainda moram.

Ao que interessa
Começa nesta quinta-feira (3) a janela de migração de políticos entre partidos. A janela da infidelidade partidária vai até o dia 1º de abril e serve para detentores de cargos de deputado federal, estadual o distrital.

Pensando bem…
…a única guerra boa é aquela que não acontece.

PODER SEM PUDOR
Troca justa
Pedro Simon fazia campanha para o Senado, em 1978, em ritmo intenso. Seu suplente, Alcides Saldanha, pouco afeito àquela agitação, procurou a primeira poltrona confortável, numa cidade que visitavam e, exausto, desabou. Um gaúcho de bombachas e faca na bota não gostou: “Sai daí, rapaz! Vamos para a rua! O que tu queres?” Com olheiras e profundo cansaço, Saldanha entregou os pontos: “Queria a suplência do Senado, mas troco tudo por um banho e cama.”

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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