Domingo, 12 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 30 de novembro de 2017
A embaixadora dos Estados Unidos na ONU (Organização das Nações Unidas), Nikki Haley, disse, durante reunião do Conselho de Segurança, que o último lançamento do míssil intercontinental feito pela Coreia do Norte deixou mundo próximo da guerra. E acrescentou que, se houver confronto, a Coreia do Norte vai ser completamente destruída.
“Nós nunca buscamos uma guerra com a Coreia do Norte, e até hoje não buscamos. Se a guerra vier, será por causa de seus atos contínuos de agressão como o que testemunhamos ontem”, disse Haley na ONU. “Se a guerra vier, não tenha dúvidas de que o regime norte-coreano será totalmente destruído”, acrescentou.
A Coreia do Norte lançou o míssil Hwasong-15, que voou por mil quilômetros até cair no Mar do Japão, alcançou mais de 4.000 km de altitude, o que representa a máxima altura atingida até o momento por um projétil norte-coreano. A emissora de TV KCTC anunciou que o projétil é capaz de atingir “todo o território norte-americano”. Nesta quarta, a agência norte-coreana KCNA divulgou imagens do lançamento do míssil e do líder Kim Jong-un comemorando o teste.
Haley também pediu que todos os países cortem relações com a Coreia do Norte, e cobrou liderança da China neste quesito, pedindo que o país de Xi Jinping corte o fornecimento de petróleo à Coreia do Norte.
O último míssil disparado pela Coreia do Norte, um Hwasong-12 de alcance intermediário, foi lançado no dia 15 de setembro, sobrevoou o Japão e caiu no Oceano Pacífico. A comunidade internacional condena os disparos de mísseis e considera os programas nuclear e balístico da Coreia do Norte violações contra as resoluções da ONU.
No dia 11 de setembro, o Conselho de Segurança da Organização impôs, por unanimidade, a proibição das exportações de produtos têxteis do país e limitou as importações de petróleo. Aquela foi a nona resolução de sanções aprovada por unanimidade pelo conselho de 15 membros desde 2006 sobre os programas de mísseis balísticos e nuclear da Coreia do Norte.
As sanções mais recentes foram uma resposta ao teste com uma bomba de hidrogênio, o sexto teste nuclear do país dos últimos 11 anos, ocorrido em 3 de setembro.