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Empresa aérea de baixo custo quer iniciar operação de rotas internacionais partindo da Argentina e Chile para Brasil

A JetSmart é uma companhia aérea do fundo norte-americano Índigo Partners. (Foto: Divulgação)

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) anunciou nesta segunda-feira (26) que a JetSmart, companhia aérea do fundo norte-americano Índigo Partners, deu início ao processo de autorização para funcionamento no Brasil. As informações são do jornal Folha de S.Paulo e da Anac.

Segundo a Anac, a companhia aérea pretende começar a operação de rotas internacionais partindo da Argentina e Chile para o Brasil.

Desde a desregulação da franquia de bagagem, três empresas estrangeiras de baixo custo entraram no país: a europeia Norwegian, a chilena Sky Airlines e a argentina Flybondi.

A largada para a operação de companhias “low-cost” no Brasil começou a partir de uma resolução aprovada em dezembro de 2016, tentando alinhar as regras de aviação do país a padrões internacionais.

A prática entrou em vigor em meados de 2017, após uma longa discussão na justiça devido à resistência por parte de órgãos de defesa do consumidor.

Anuário do Transporte Aéreo

O Anuário do Transporte Aéreo, divulgado no último dia 20 pela Anac, traz dados que mostram crescimento do mercado brasileiro referente ao número de decolagens em 2018, após cinco anos seguidos de queda. No ano passado, foram realizados 967 mil voos regulares e não regulares no mercado doméstico e internacional, alta de 2,8% em relação aos números apurados de janeiro a dezembro de 2017.

Dentro do país, a alta no número de decolagens foi de 1,3%, quando foram registrados aproximadamente 816 mil voos. As operações para os destinos internacionais tiveram crescimento de 12% no ano passado, totalizando 151 mil decolagens.

A quantidade de passageiros pagos transportados por empresas brasileiras em voos domésticos e internacionais foi outro indicador com crescimento em 2018. No acumulado do ano, mais de 93 milhões de passageiros foram transportados no modal aéreo doméstico, representando alta de 3,3% em relação ao mesmo período de 2017. Vinte e quatro milhões de passageiros foram transportados em destinos internacionais, que representou crescimento de 9,6% no ano passado em comparação com o anterior.

O modal aéreo continuou sendo o principal meio de transporte utilizado pelo brasileiro em viagens interestaduais. Na comparação com o transporte terrestre, a fatia de passageiros que utilizaram o avião manteve-se praticamente estável, passando de 67,5% em 2007 para 67,3% ano passado. De janeiro a dezembro de 2018, 86 milhões de passageiros viajaram pelo transporte aéreo enquanto 42 milhões (32,5% do total) optaram pelo rodoviário.

Participação de voos por aeroporto

No mercado doméstico, os terminais com maior movimentação de voos em 2018 foram os de Guarulhos (12,2% do total do país), Congonhas (10,8%), Brasília (8%), Confins (5,8%) e Campinas (5,8%). Todos os aeroportos citados apresentaram crescimento no número de decolagens, com exceção do Aeroporto de Campinas, que teve redução de 2,7%. Entre os 20 principais terminais do país, o de Guarulhos foi o que apresentou a maior alta no indicador, com 11,5%.

Quando o assunto é a distribuição de passageiros pagos transportados no mercado doméstico, a região Sudeste processou o maior número em 2018, com mais de 46 milhões de passageiros, ou 49,3% do total, seguida pela Região Nordeste, com 17 milhões (18,8%), e pelo Centro-Oeste (13,5%), com 12,6 milhões. Os aeroportos da Região Norte foram os que menos processaram passageiros no ano passado, com um pouco mais de 5 milhões do total (5,4%).

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