O empresário Daniel Panizzi, diretor da vinícola Don Giovanni, foi reconduzido à presidência da UVIBRA (União Brasileira de Vitivinicultura) para o biênio 2024-2026. Este é o segundo mandato de Panizzi à frente da entidade. Ele já presidiu a associação durante o biênio 2022-2024.
A recondução de Panizzi à presidência foi unânime e é vista como uma oportunidade para consolidar os avanços iniciados em seu primeiro mandato e enfrentar os novos desafios com um olhar atento ao futuro do setor. Membros da entidade reelegeram o empresário buscando visão estratégica para o setor de vinhos no Brasil.
O novo mandato inicia em um momento crucial para o segmento vinícola, especialmente após as enchentes que atingiram Rio Grande do Sul durante o mês de maio. A recuperação e o crescimento do setor vitivinícola são prioridades para a UVIBRA.
Ampliar ainda mais o desenvolvimento do enoturismo como peça chave para impulsionar a economia também é uma das premissas destacadas por Panizzi. “A UVIBRA segue seu trabalho num conjunto de esforços, visando fomentar cada vez mais o desenvolvimento do enoturismo e da geração de emprego e renda”, diz.
A entidade também deseja valorizar cada vez mais a agricultura familiar, responsável por prover a matéria-prima essencial à vitivinicultura. “O agricultor familiar precisa sempre de uma atenção especial, pois é ele quem sustenta a base de toda a cadeia produtiva do setor vinícola”, afirma Panizzi.
Vice-presidências
A nova gestão de Daniel Panizzi conta com dois vice-presidentes. Renê Moura representa a Campanha Gaúcha, uma região que se destaca na produção de uvas e vinhos. Flávia Pizzato é a representante do Vale dos Vinhedos, outro polo importante na produção vinícola. Essa interlocução com duas áreas altamente representativas é vista como essencial para fortalecer a presença e a competitividade do vinho brasileiro.
Legislação e tributação
Outro ponto abordado pela UVIBRA sob a liderança de Panizzi é a legislação do vinho e da tributação. Nos últimos 12 meses, a entidade tem trabalhado para garantir que o vinho brasileiro não seja mais onerado em termos de impostos.
“Hoje, temos uma carga tributária muito maior comparada com outros países, e isso é uma preocupação à sustentabilidade de toda a cadeia produtiva”, destaca Panizzi.
O presidente da UVIBRA também salienta a importância das negociações políticas para fortalecer sempre a competitividade do vinho brasileiro no mercado nacional e internacional.
“Junto à UVIBRA, continuaremos dialogando com entidades de turismo, agronegócio, educação e cultura para criar um ecossistema sustentável e próspero à vitivinicultura”, conclui o dirigente.