Segunda-feira, 06 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 9 de julho de 2016
A Oi se tornou palco de mais uma disputa que custará ainda mais para a companhia. O empresário Nelson Tanure, dono do grupo Docas, deu um passo para assumir o comando da operadora e, assim, interferir no seu plano de recuperação judicial. Tanure participa da administradora de recursos Bridge ao lado do fundo de pensão Ontario Teachers (Canadá) e do fundo Discovery Capital (EUA).
A Bridge, que comprou cerca de 5% da Oi dias antes da tele entrar em recuperação judicial, agora pede ao conselho da companhia que marque uma assembleia-geral. Na pauta está a destituição dos seis representantes ligados à Pharol, empresa que reúne os antigos sócios da Portugal Telecom e que possui cerca de 25% da Oi.
A Bridge também pede a escolha de dois conselheiros para os postos que estão vagos neste momento. No total, o conselho da Oi tem 11 assentos. A estratégia da Bridge, segundo apurou o jornal Folha de São Paulo, é eleger seus próprios representantes, o que lhes daria o comando da empresa, pois é o conselho que decide os assuntos mais relevantes, inclusive o plano de recuperação, que será apresentado.
Segundo apurou a reportagem, os credores querem um desconto menor nas dívidas. Até o momento, um terço havia aceitado no máximo 50% de desconto.