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Política Empresários e colecionadores de armas estão entre os que bancaram os ataques aos Três Poderes no domingo

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A CPI já tem 396 requerimentos de convocações, quebras de sigilo e pedidos de informações. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

As investigações sobre os ataques extremistas em Brasília, no último domingo (8), apontam, até o momento, que Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo estão entre os Estados com mais financiadores dos atos já identificados.

Os dados estão sendo levantados pelo setor de inteligência do Ministério da Justiça e estão sendo compartilhados com investigadores da Polícia Federal.

São considerados financiadores pessoas que, entre outras ações, pagaram por transporte, alimentação ou outros itens utilizados pelos terroristas que invadiram e vandalizaram o Palácio do Planalto, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal.

Segundo informações da TV Globo, empresários e colecionadores de armas estão entre os financiadores dos ataques. Os outros Estados com o maior número de financiadores são: Santa Catarina, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás.

Há registros isolados de financiadores em outros três Estados, totalizando 10 unidades federativas, conforme já anunciado pelo ministro da Justiça, Flávio Dino.

Para identificar os financiadores, os investigadores também estão se baseando nas mais de 60 mil denúncias recebidas pelo Ministério da Justiça. As informações podem ser enviadas para denuncia@mj.gov.br.

Proibição

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nessa quarta-feira (11) que as autoridades públicas de todo o País impeçam qualquer tentativa de bloqueio de vias públicas ou rodovias.

A proibição também vale para bloqueios ou invasões que interrompam o tráfego em prédios públicos ou o acesso a esses edifícios.

A decisão prevê multa de R$ 20 mil para pessoas físicas e R$ 100 mil para empresas que descumprirem essas ordens.

O despacho diz ainda que:

  • autoridades locais devem prender em flagrante quem ocupar e obstruir vias urbanas ou rodovias, ou quem invadir prédios públicos;
  • autoridades devem identificar os veículos usados nos atos e seus proprietários e bloquear o uso desses veículos;
  • o aplicativo de mensagens Telegram deve bloquear canais e perfis ligados à convocação de atos.

Na decisão, Moraes afirma que a convocação de novos atos – informada ao Supremo em um documento da Advocacia-Geral da União (AGU) – é um “evidente desdobramento” dos movimentos de domingo e aponta para a existência da organização criminosa voltada ao ataque à democracia.

“Essa organização criminosa, ostensivamente, atenta contra a Democracia e o Estado de Direito, especificamente contra o Poder Judiciário e em especial contra o Supremo Tribunal Federal, pleiteando a cassação de seus membros e o próprio fechamento da Corte Máxima do País, com o retorno da Ditadura e o afastamento da fiel observância da Constituição Federal da República.”

Moraes voltou a citar que os atos dos últimos dias só puderam ocorrer com a conivência do poder público.

“A existência de uma organização criminosa, cujos atos têm ocorrido regularmente há meses, no Distrito Federal e em diversos outros Estados, é um forte indício da conivência e da aquiescência do Poder Público com os crimes cometidos, a revelar o grave comprometimento da ordem pública e a possibilidade de repetição de atos semelhantes caso as circunstâncias permaneçam as mesmas, circunstância que pode se repetir em todo o território nacional, caso as autoridades locais não adotem as providências devidas.”

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