Quarta-feira, 26 de março de 2025
Por Redação O Sul | 24 de março de 2025
Jogador foi convocado para substituir Neymar
Foto: DivulgaçãoEndrick, atacante da Seleção Brasileira e do Real Madrid, revelou que um de seus maiores medos é de não estar na Copa do Mundo de 2026. Além disso, o atleta de apenas 18 anos diz tratar com normalidade sua baixa minutagem pelo time espanhol e não se incomoda com os poucos jogos pelo clube.
Durante uma entrevista com o ex-jogador Romário, na “Romário TV”, Endrick explicou que sua presença no mundial é um sonho particular e que tem o desejo de participar da campanha pelo hexacampeonato.
O atacante estava fora da última convocação do técnico Dorival Júnior e revelou qual a sensação de quando não é chamado para atuar pelo Brasil. Ele foi o escolhido para preencher a vaga de Neymar, que foi cortado após uma lesão.
“É um sonho meu. Quero estar na Copa e quero ajudar o Brasil a ganhar o sexto título. Você estar esperando uma convocação e não ser convocado, te faz perguntar: ‘O que eu poderia ter feito a mais para estar aí?’. Não foi só eu que pensei isso, todos os outros da pré-lista pensaram. O Yuri Alberto, Igor Jesus. A gente estava esperando”, disse.
Apesar das poucas oportunidades nesta temporada de estreia pelo Real Madrid, Endrick tem melhor média de gols por minuto entre os atacantes convocados recentemente. O atacante revelado pelo Palmeiras balançou as redes seis vezes no Real Madrid e é o artilheiro da equipe na Copa do Rei.
Endrick minimizou o fato de ser pouco utilizado no clube merengue. Ele valorizou as oportunidades que recebe no “melhor clube do mundo” e ressaltou que concorre com os melhores da posição.
“(não incomoda) Nem um pouco, mudei muito a minha mentalidade. Quando estou jogando, entro ali, faço meu gol, ajudo minha equipe. Para mim é um privilégio estar em um clube tão grande quanto é o Real, com três melhores jogadores do mundo, Rodrygo, Mbappé e Vini, que é o nosso trio de ataque”, disse Endrick, que tem 28 partidas na temporada, quase sempre entrando na reta final.
“A sensação é inexplicável de sempre estar com os melhores, sempre estar aprendendo, evoluindo, que é sempre o mais importante. Tenho só 18 anos, tenho que desfrutar muito da vida, do futebol. E é isso o que estou fazendo”, concluiu.
Nesta terça-feira (25), Argentina e Brasil fazem o Superclássico das Américas, às 21h (de Brasília), no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, pela 14ª rodada das eliminatórias da Copa do Mundo 2026. A Albiceleste chega para a partida vindo de duas vitórias seguidas por 1 a 0, em cima de Peru, em casa, e do Uruguai, fora.
Líder absoluta das eliminatórias, com 28 pontos, a equipe de Lionel Scaloni está muito perto de conquistar a classificação, o que pode acontecer até mesmo com um empate nesta terça.
Já o Brasil, depois de um péssimo início, vem em recuperação e soma cinco partidas de invencibilidade, com três vitórias e dois empates. A equipe de Dorival Júnior chega embalada por um triunfo no apagar das luzes sobre a Colômbia, que levou a seleção para o 3º lugar da tabela, com 21 pontos.
O jogo em Buenos Aires também é uma oportunidade de “revanche” para o elenco canarinho, que perdeu por 1 a 0 para a Argentina no Maracanã, no 1º turno das eliminatórias.