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Brasil “Enem dos concursos”: provas foram técnicas, mas acessíveis e ligadas ao dia-a-dia do servidor, dizem professores

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Os candidatos realizaram as provas em dois turnos nesse domingo.

Foto: Reprodução
O caso aconteceu em Sobradinho, no Interior do Rio Grande do Sul. (Foto: Reprodução)

Segundo o professor Marquinhos Fonseca, o candidato que “jogou com o regulamento embaixo do braço” não deve ter encontrado grandes dificuldades nas provas desse domingo (18) do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), do governo federal, apelidado de “Enem dos Concursos”.

“São muitas regras, há blocos, eixos, pesos. O aluno que entendeu a metodologia da prova foi um aluno que se deu bem”, diz o professor, observando que os eixos temáticos tinham um peso relevante.

Os candidatos realizaram as provas em dois turnos nesse domingo. Pela manhã, houve prova de língua portuguesa e redação para cargos de nível intermediário e provas de conhecimentos gerais e discursiva para nível superior. À tarde, candidatos de nível intermediário responderam a questões de direito, matemática e realidade brasileira, enquanto candidatos a vagas de nível superior realizaram provas de conhecimentos específicos das respectivas áreas.

O tempo para a realização da prova no turno da manhã e a quantidade de linhas exigidas nas questões discursivas surpreenderam, segundo Fonseca.

“O candidato teve dificuldade de responder todas as perguntas com o tempo tranquilo”, afirma. “Não era uma prova cansativa no sentido de ser longa, mas as questões cobraram uma interpretação de texto bem profunda dos candidatos”, diz Fonseca, comparando, nesse quesito, o estilo do concurso com provas aplicadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

“Teve também aluno que acabou de sair do ensino médio e relatou que a prova parecia com o Enem”, conta Fonseca.

Sobre as questões discursivas, a expectativa, diz Fonseca, era pela exigência de um texto de até 30 linhas. “Veio um pouco mais puxado para os candidatos, com 35 a 40 linhas”, afirma.

O professor destaca, no entanto, que não houve fugas ao tema. “Não se viu nada, pelo menos até agora, de relatos de questões fora daquilo que estava no edital”, afirma.

Fonseca afirma que, durante a preparação para o exame, alguns alunos demonstraram receio de “viés ideológico” na prova. “Muito pelo contrário. Os blocos 2, 4 e 6, por exemplo, vieram com temas de discursivas absolutamente técnicos, voltados para as áreas”, afirma.

Para o também professor Leandro Signori, o tema da redação para o bloco 8 (nível intermediário) sobre como a educação e o progresso científico e tecnológico podem ajudar a reduzir as desigualdades no País, foi acessível. Os textos de apoio, segundo ele, traziam bom subsídios para a escrita da redação e os candidatos tinham vários conteúdos para explorar.

Signori também considerou a prova de língua portuguesa bem-feita e de dificuldade de “nível médio”, com questões de tamanho intermediário.

A ministra Esther Dweck (Gestão e da Inovação em Serviços Públicos) reconheceu que o número de ausentes foi alto, mas, segundo ela, ficou dentro da média para concursos públicos. Cerca de 2,1 milhões de pessoas se inscreveram para o concurso, mas dados preliminares do ministério apontam que cerca de 50% do público não compareceu. Segundo Dweck, há a tentativa de servidores de outras carreiras do serviço público tentarem uma oportunidade para ganhar mais, e desistirem.

“Não está acima do que a gente imaginava (a taxa de abstenção). A gente reconhece que os números não são baixos, mas quando a gente deu a oportunidade de desistir, pouquíssima gente desistiu, só 30.000 pessoas”, disse. As informações são do jornal Valor Econômico.

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