Uma enfermeira foi demitida do Hospital Spire de Wrexham (País de Gales) depois que um processo foi aberto contra ela no Conselho de Saúde inglês. A acusação é que a mulher não tenha procurado atendimento para um paciente da instituição onde trabalhava. O homem morreu de “insuficiência cardíaca” enquanto mantinha relação sexual com a profissional de saúde dentro de um carro, no estacionamento da unidade médica.
Em maio deste ano, o Conselho de Enfermagem e Obstetrícia, do país europeu, disse que suas ações equivalem a má conduta grave.
Identificado apenas como “Paciente A”, o homem foi encontrado inconsciente e com as calças abaixadas no banco de trás do veículo. O caso, segundo a rede britânica BBC, aconteceu em janeiro do ano passado, mas só foi divulgado agora com o andamento do processo contra a funcionária do hospital.
Depoimento
Em depoimento à polícia, Penelope Williams admitiu que havia combinado um encontro com o paciente no estacionamento naquela noite.
Porém, durante uma audiência no Conselho de Saúde, em fevereiro deste ano, ela contou outra versão da história. Disse que se encontrou com o paciente e se sentou com ele na parte de trás do carro por cerca de 30 a 45 minutos e apenas conversaram. Em seguida, segundo ela, o homem começou a gemer e morreu de forma repentina.
Desvio de padrão
Naquela noite, Penelope tinha ido à casa de uma amiga antes de se encontrar com o paciente. Foi para essa pessoa que a enfermeira ligou, por volta de meia-noite, para pedir ajuda explicando que “alguém havia morrido”.
Em nota à BBC, o Conselho de Enfermagem e Obstetrícia afirmou que a profissional colocou os próprios interesses à frente do bem-estar de um paciente.
“As ações de Penelope Williams foram desvios significativos dos padrões esperados de uma enfermeira registrada e são fundamentalmente incompatíveis com sua permanência no registro”, afirmou o órgão.
“As conclusões neste caso demonstram que as ações de Williams foram tão sérias que, permitir que ela continuasse a exercer a profissão, minaria a confiança do público na profissão e no Conselho de Enfermagem e Obstetrícia como órgão regulador”, finalizou. As informações são do jornal Extra.