Por Redação O Sul | 31 de julho de 2016
A enfermeira Mary Walls Penney, 30 anos, especializada no tratamento de pacientes com doença de Alzheimer e demência, publicou um desabafo em seu perfil no Facebook, após ser criticada por ter cabelos coloridos.
Ela conta que foi até uma loja de conveniência após o expediente para comprar algumas coisas. Ao chegar ao caixa, uniformizada e de crachá, a funcionária do local questionou qual era o cargo de Mary no hospital. Com a resposta, a funcionária começou a confrontá-la, questionando como ela poderia ser uma enfermeira com aqueles cabelos. “Estou surpresa que te deixam trabalhar lá assim”, foram as palavras da pessoa responsável pelo caixa, de acordo com Mary.
Na rede social, a enfermeira, que moradora de Raleigh County, no Estado de West Virginia (EUA), respondeu: “Não me lembro de nenhuma vez em que a cor do meu cabelo tenha me impedido de fornecer tratamento para salvar a vida de um dos meus pacientes. Minhas tatuagens nunca impediram que eles segurassem a minha mão quando estavam assustados e chorando porque o Alzheimer roubou suas mentes. Meus vários piercings na orelha nunca me impediram de ouvir as histórias de seus melhores dias ou mesmo seus últimos desejos em vida. Meu piercing de língua nunca me impediu de dizer palavras de encorajamento para um paciente recém diagnosticado ou mesmo de reconfortar uma família em luto. Então, por favor, me explique como a minha aparência, sempre acompanhada da minha boa disposição, coração servil e rosto sorridente, me tornaram incapaz de prestar cuidados de enfermagem e fazer o meu trabalho”.
Com milhares de compartilhamentos e curtidas, a enfermeira recebeu críticas, mas também muitas mensagens de apoio no Facebook.
