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Brasil Enquanto não apresentar proposta para incluir os militares na Reforma da Previdência, o presidente Jair Bolsonaro não terá apoio nem do seu próprio partido, o PSL

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A deputada federal Joice Hasselmann defendeu que os pré-candidatos devem desarmar os apoiadores. (Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados)

O presidente Jair Bolsonaro não terá apoio nem do seu próprio partido, o PSL, enquanto não apresentar proposta para incluir os militares na Reforma da Previdência.

O líder da legenda na Câmara, Delegado Waldir (GO), afirmou que a PEC 6, que trata das mudanças nas regras, não andará na Casa antes de o governo encaminhar uma proposta que mexa nas aposentadorias dos militares. Mesmo com a instalação da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania) na próxima semana, os líderes partidários não vão indicar os membros do colegiado até que Bolsonaro envie um projeto para os militares ao Congresso, destacou o parlamentar da base governista.

“O Rodrigo Maia (presidente da Câmara) e os líderes deixaram muito claro que o governo se equivocou ao não ter mandado as duas (propostas) juntas. O Congresso não vai se debruçar sobre a PEC enquanto não chegar a dos militares”, afirmou Waldir à Agência Estadão Conteúdo.

O governo Bolsonaro prometeu encaminhar a proposta dos militares até o próximo dia 20. Enquanto isso, líderes devem indicar ao presidente da Câmara pautas alternativas para tramitação durante o período e evitar que a Casa fique completamente parada nas próximas duas semanas. Rodrigo Maia agendou, de acordo com Delegado Waldir, reunião com líderes para a próxima terça-feira na residência da Presidência da Câmara, quando serão discutidas propostas que possam ser votadas “sem muita polêmica” antes do início da tramitação da Reforma da Previdência.

Disputa pela CCJ

Internamente, quatro nomes do PSL disputam a presidência da CCJ – responsável por avaliar a legalidade de propostas e o primeiro colegiado na Câmara a discutir a reforma – Bia Kicis (DF), Felipe Franceschini (PR), Coronel Tadeu (SP) e Delegado Carlo Freitas (PSL) querem o cargo.”Vamos buscar o diálogo entre eles com base na habilidade e experiência que cada um tem”, afirmou o líder do partido sobre o critério de escolha.

Pela manhã, no Rio, o presidente Jair Bolsonaro participou da cerimônia dos 211 anos do Corpo de Fuzileiros Navais. Ele afirmou ter confiança de que a reforma será aprovada, e que os militares serão incluídos. Mas pediu o “sacrifício” de militares para que apoiem a PEC 6.

As mudanças para as Forças Armadas seguirão em projeto de lei específico que deve ser enviado ainda este mês ao Congresso. A ideia do governo é que tramite junto com a reforma do sistema previdenciário geral e do serviço público.

“Entraremos, sim, em uma nova Previdência, que atingirá os militares, mas não esqueceremos das especificidades de cada Força”, declarou o presidente da República, referindo-se ao Exército, Marinha e Aeronáutica.

Base do governo tenta se articular

Tentando dar um ar de normalidade às articulações, a líder do governo Bolsonaro no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), informou que a base governista se reuniu no Carnaval para definir os relatores da Reforma da Previdência e a instalação das comissões temáticas.

Os diálogos se intensificaram após críticas sobre a falta de articulação política da gestão Bolsonaro. Na semana passada, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chegou a declarar que os governistas não teriam número sequer para aprovar a admissibilidade da PEC na CCJ. Para Joice Hasselman, no entanto, tudo não passou de um “bate-cabeça” comum em início de governo.

A líder afirmou que Bolsonaro deve se envolver na defesa da reforma após definida a articulação política. Segundo Hasselman, o presidente terá o papel de defender as mudanças nas redes sociais: “ele é o garoto-propaganda ideal da Nova Previdência”.

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