Também se juntarão a eles em quarentena os quatro mergulhadores tailandeses que ficaram com os meninos por mais de uma semana após sua descoberta na caverna, disse o Dr. Thongchai Lertwilairatnapong, médico de saúde pública da região norte da Tailândia.
Sem abraços
Segundo o jornal inglês “The Guardian”, Thongchai Lertwilairattanapong, uma autoridade do departamento de saúde da Tailândia, disse ao site de notícias Kom Chad Luek que não haveria “abraços ou toques” até que exames de sangue provassem que os meninos estavam livres de infecções. Ele nomeou leptospirose e meliodose – infecções bacterianas que podem ser transmitidas através do solo ou da água contaminados- como possíveis riscos. Apesar das doenças não serem transmistidas pelo contato de pessoa para pessoa.
Exames e vacinas
Neste período de quarentena, em que os meninos ficarão sob observação médica e com apenas o contato médico, uma série de exames e cuidados médicos estão programados.
Na chegada ao hospital, todos os meninos foram submetidos a vários exames, como exame de sangue e radiografias. Todos eles foram tratados com antibióticos e receberam vacinas, inclusive para tétano e raiva, disse o secretário permanente de saúde pública da Tailândia, Jesada Chokedamrongsuk.
Pneumonia
Jesada Chokedamrongsuk, médico do Ministério da Saúde da Tailândia, disse que dois meninos do primeiro grupo a ser libertado, que ele disse ter entre 14 e 16 anos, mostraram possíveis sinais de pneumonia e todos tinham baixas temperaturas corporais quando chegaram ao hospital.
Alimentação
Após ficarem 9 dias sem comer, a alimentação foi reintroduzida aos poucos para evitar complicações. Já no hospital, apesar dos pedidos de outras comidas, os meninos ainda têm restrição alimentar. Eles ainda não estão autorizados a comer a comida tailandesa, conhecida pelos temperos e especiarias, que estão pedindo. Até agora, eles comeram mingau, pão e um pouco de chocolate.
Segundo o “NYT”, os médicos têm feito uma dieta rica em proteína, mas os meninos ainda reclamam de fome.