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Política Entenda o mal-estar entre o presidente da Câmara dos Deputados e o ministro das Relações Institucionais

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Na quinta, Lira (E) elevou o tom e chamou Padilha (D) de "desafeto pessoal" e "incompetente"

Foto: Reprodução
Na quinta, Lira (E) elevou o tom e chamou Padilha (D) de "desafeto pessoal" e "incompetente". (Foto: Reprodução)

A votação para confirmar a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), na quarta-feira (10), foi a gota d’água em um mal-estar que vem se acumulando há meses entre o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, responsável por articular os interesses do governo no Congresso.

Se até então as críticas eram discretas ou se davam nos bastidores, na quinta-feira (11) o presidente da Câmara elevou o tom e chamou Padilha publicamente de “desafeto pessoal” e “incompetente”.

A jornalistas, Lira afirmou que Padilha teria vazado a notícia de que a confirmação da prisão de Chiquinho representaria um enfraquecimento da sua liderança na Câmara. Em outras ocasiões, Lira já havia dito a interlocutores que o ministro das Relações Institucionais era responsável por vazar informações contra a presidência da Câmara.

Sem citar Lira, Padilha publicou em uma rede social um vídeo em que recebe elogios do presidente Lula. E escreveu: “Agradecemos e estendemos esse reconhecimento de competência ao conjunto dos ministros e aos líderes, vice-líderes e ao conjunto do Congresso”.

A articulação capitaneada por Padilha para aprovar a prisão de Chiquinho também incomodou o presidente da Câmara. Lira disse a aliados que o tema não era para ter intromissão do governo e que o caso deveria ser resolvido pelos deputados.

As situações se somam a uma série de incômodos, que vão desde o ritmo na liberação de emendas parlamentares, a alegação de descumprimento de acordos e a suposta intervenção de Padilha no Ministério da Saúde, pasta que já foi comandada por ele no passado.

No início deste ano, Lira chegou a elevar o tom e a avisar a interlocutores de Lula que, sem a troca de Padilha, os projetos do governo na Câmara não avançariam.

Como o recado foi direcionado a Padilha, e não ao governo em si, outros integrantes do primeiro escalão de Lula passaram a exercer a tarefa de interlocução com o presidente da Câmara. Entre eles, o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), além do líder do governo na Casa, deputado José Guimarães (PT-CE).

Rompidos, Lira e Padilha não se falaram na abertura do ano legislativo, em fevereiro. Mas Lula já havia dito a aliados que não pretendia substituir o ministro das Relações Institucionais, apesar da pressão de Lira, que tem bastante poder sobre o Centrão.

Na quarta-feira, inclusive, Lula fez um desagravo a Padilha, elogiando o trabalho do ministro, que compartilhou um vídeo da fala nas redes sociais.

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