Com as fortes tempestades e rajadas de vento que atingiram o Sul do País na terça-feira (30) e na madrugada desta quarta (1º), o termo ciclone-bomba ganhou as manchetes dos principais veículos de comunicação.
O fenômeno natural deixou mortos e grandes estragos nos locais por onde passou, incluindo o Rio Grande do Sul. O termo ciclone-bomba é usado para descrever os ciclones que se formam após uma rápida queda da pressão atmosférica – ao menos 24 milibares em 24 horas. A expressão está ligada à queda acentuada da pressão em um curto período de tempo.
A pressão atmosférica é o peso da coluna de ar sobre a terra. Quando a pressão do ar está muito baixa e o centro do ciclone está muito próximo ao continente, vindo do mar, a situação requer atenção por causa da força dos ventos formados pelo ciclone e o risco de danos que pode gerar.
O ciclone-bomba se forma quando o ar frio do continente se choca com ar quente vindo do oceano. Os ventos e a rotação da Terra criam um efeito de centrifugação, por isso o termo ciclone.