Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 24 de julho de 2022
O TSE é responsável por coletar os alertas e repassar para as devidas plataformas, que são parceiras do sistema
Foto: TSE/DivulgaçãoLançado há um mês, o Sistema de Alerta de Desinformação Contra as Eleições foi criado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o objetivo de dar protagonismo ao eleitor no enfrentamento à desinformação durante o período eleitoral.
Em entrevista, Vitor Monteiro, da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE, detalhou o funcionamento do sistema.
Através do canal, o cidadão consegue indicar ao Tribunal conteúdos nas redes sociais e em plataformas de mensagem de caráter desinformador quanto ao pleito. O TSE é responsável por coletar os alertas e repassar para as devidas plataformas, que são parceiras do sistema.
“Por meio desse canal, vamos conseguir trazer uma resposta mais rápida à desinformação, reduzir o seu alcance. Então o que a gente busca aqui é, por meio desse serviço que a gente vai trazer [de um jeito] fácil, o cidadão possa de forma bem simples e acentuada participar do enfrentamento à desinformação”, afirmou Monteiro.
Segundo ele, o sucesso do trabalho dependerá do engajamento da sociedade. “O que a gente quer aqui é trazer o cidadão para fazer parte do processo”, diz.
Ao realizar o alerta, o usuário deve indicar qual o tipo de denúncia. Entre as opções, estão: desinformação, discurso violento ou odioso, disparo em massa, grave perturbação do ambiente democrático, indício de comportamento inautêntico, e vazamento de dados/incidente cibernético As denúncias podem ser realizadas através do site do TSE.