Ao anunciar o goleiro argentino Agustín Marchesín, a possibilidade do retorno de Marcelo Grohe, do Al-Ittihad, parece não ter chance de acontecer. A torcida gremista ficou se questionando o porquê de não ter acontecido, e o vice de futebol Antônio Brum explicou por que não houve avanço pelo goleiro.
Grohe foi campeão da Copa do Brasil em 2016 e da Libertadores da América em 2017. O goleiro era titular no Al-Ittihad, mas com a chegada do técnico Marcelo Gallardo, acabou perdendo espaço e pode ficar livre no mercado.
“Desde que estou no Grêmio busquei três vezes informações sobre o Grohe. Fiz três contatos deixando as portas abertas pra ele. No início da gestão do Guerra, quando não sabíamos se contrataria goleiro ou não, e ele acabou renovando na Arábia. Depois em outubro, quando os filtros estavam fechando nos nomes para esse início da temporada, para saber se voltaria ao Brasil ou não. Foi me dito que não tinha definição. E o último contato foi quando ele ficou fora da semifinal do Mundial. Todos diziam que ele tinha sido cortado por decisão técnica, mas ele sentiu lesão no treino e não tinha nada definido sobre saída”, disse Brum.
Segundo os empresários de Grohe, a explicação é que, de fato, o clube gaúcho só foi atrás do ídolo quando estava tudo certo entre o goleiro e o Al-Ittihad. Após a mudança no status do jogador no clube árabe, o Grêmio não fez mais consultas.
A contratação do goleiro argentino supre uma carência no elenco. Com bagagem europeia, o jogador de 35 anos chega para ser peça importante na campanha da Libertadores da América e possível titular.