A síndrome do pânico pode ser definida como um transtorno de ansiedade que tem afetado grande parte da população brasileira. Ela não escolhe idade, posição social, e qualquer um pode se tornar uma vítima da doença.
“A síndrome do pânico, psiquiatricamente falando, é considerada como um transtorno de ansiedade aguda e costuma acontecer quando a pessoa está em estado de relaxamento”, comentou a psicóloga, Rosana Miranda. De acordo com ela, as pessoas podem ter uma crise até durante uma noite de sono, o que deixa estudiosos e pacientes bastante intrigados.
Ainda segundo a psicóloga, o tratamento para os pacientes consiste em uma combinação entre medicamentos, receitados por um especialista, e a psicoterapia.”Nunca se deixe abater pela descrença. A cura é possível, o controle é certo e viver ainda é, e sempre será o bem maior”, disse Socorro Capibaribe, curada da síndrome e fundadora da Associação dos Amigos dos Pacientes de Pânico em Recife (Ampare).
Sintomas da síndrome do pânico
– Taquicardia
– Dor no coração
– Zumbido
– Medos (de morrer, de enlouquecer,etc)
– Tremores nas pernas
– Ondas de frio ou de calor
Onde buscar tratamento?
Quem estiver em busca de tratamento pode procurar a Ampare ou procurar os Caps (Centros de Atenção Psicossociais) de cada município.
Padre com a síndrome
O padre Fábio de Melo afirmou recentemente, por meio de um texto publicado em seu Instagram, que está lutando contra a síndrome do pânico. Ele afirma que enfrentou um grave problema familiar e, desde então, teve insônia, angústia e sintomas de síndrome do pânico.
A síndrome do pânico é um transtorno que causa crises inesperadas de medo e mal-estar. Para ter uma ideia, imagine que você está conversando com seus amigos normalmente e, de uma hora para outra, começa a sentir palpitação, dor no peito, formigamento nos braços, vontade de sair correndo. É assim que um ataque de pânico se materializa, podendo ainda trazer falta de ar, suor, tontura, ânsia de vômito e dor de cabeça.
Quando os ataques de pânico são constantes, podem desencadear a síndrome do pânico. O ataque vem sem dar aviso e é uma resposta corporal. Diferente da ansiedade, que é quando o pensamento vem antes dos sintomas físicos, como quando aquela pulga atrás da orelha com problemas do trabalho toma conta de você e traz falta de ar, tremores e palpitação.
Em um ataque de pânico, os sintomas físicos aparecem subitamente e fazem com que a pessoa imagine desfechos catastróficos de outras doenças (como achar que está infartando), o que as deixam ainda mais nervosa e podem agravar o quadro, de acordo com Diego Tavares, psiquiatra e pesquisador do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo).
Normalmente, a crise demora cerca de cinco minutos, mas pode durar até meia hora. Uma dica valiosa nos momentos de crise de pânico é ter alguém por perto para ajudar a acalmar o paciente. Uma vez que a pessoa sabe que tem crise e não está morrendo, você pode segurar a mão dela, pedir para que respire fundo, dar água e gentilmente mostrar
que os minutos estão passando e que a crise deve terminar em breve.
Com o apoio, consciência e foco, o paciente tende a baixar os níveis de adrenalina e recuperar o controle corporal.
A doença deve ser tratada com análise ou remédios. Se você sentir algum desses sintomas, procure a ajuda de um psiquiatra.