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Entidades jurídicas realizam evento em Porto Alegre com Nadia Murad, vencedora do Nobel da Paz

Evento com a ativista iraquiana começa às 10h desta quinta-feira em Porto Alegre. (Foto: Divulgação)

Ativista iraquiana na defesa dos direitos humanos e vencedora do Prêmio Nobel da Paz de 2018, a iraquiana Nadia Murad é a convidada especial de um painel na sede do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), em Porto Alegre, nesta quarta-feira (21). O evento começa às 10h no auditório Mondercil Paulo de Moraes.

Na abertura, o procurador-geral de Justiça do Estado, Alexandre Saltz, entregará à convidada o Prêmio Miguel Velasquez de Direitos Humanos, honraria que reconhece personalidades que se dedicam à defesa dos direitos humanos e à proteção da infância e da juventude.

O evento é restrito aos membros e associados das instituições que promovem a atividade e estão sujeitas à lotação do local. Devido às restrições contratuais, é vedada a gravação em audiovisual do painel e a publicação de qualquer material em vídeo nas redes sociais.

A partir das 20h, no Teatro da Unisinos em Porto Alegre, Nadia Murad fará uma das conferências mais aguardadas da atual temporada do Fronteiras do Pensamento.

O painel é promovido pelo MP-RS, pela Associação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (AMP-RS), Fundação Escola Superior do Ministério Público (FMP), Associação das Defensoras e dos Defensores Públicos do Estado do Rio Grande do Sul (Adpergs), Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), Associação dos Procuradores do Estado do Rio Grande do Sul (Apergs), Escola Superior da Magistratura do Estado do Rio Grande do Sul e Fundação Escola Superior da Defensoria Pública do Rio Grande do Sul (Fesdep).

Nadia Murad

Oriunda de uma família da minoria yazidi, Nadia Murad foi sequestrada pelo grupo extremista Estado Islâmico em 2014, aos 21 anos, e explorada sexualmente. Ela se tornou prisioneira durante três meses, período no qual perdeu diversos membros da família e viu o seu povo ser assassinado.

Após conseguir escapar, passou a compartilhar sua história de sobrevivência, tornando-se um símbolo da luta contra o tráfico de mulheres e o uso da violência sexual em conflitos armados. Em 2018,ela dividiu o Prêmio Nobel da Paz com o médico congolês Denis Mukwege.

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