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Política Entorno do presidente da Câmara dos Deputados defende que ele transfira a pressão pela anistia para o governo e o Supremo

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Cabe a Hugo Motta decidir se pauta ou não a votação. (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

O entorno de Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara dos Deputados, defende que o Palácio do Planalto assuma a responsabilidade pela diminuição da pressão pela anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro.

Na última segunda-feira (14), o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), protocolou o pedido de urgência para análise do projeto. Agora, cabe a Motta decidir se pauta ou não a votação.

A formalização do pedido de urgência só foi possível graças ao apoio de mais da metade da base do governo.

“Lula que ameace tirar ministério de partido que assinou”, diz um aliado do parlamentar ao blog. “Hugo tem que transferir a pressão para o Planalto. Joga a bola pra lá. E [para o] STF também.”

Como o blog da jornalista Andréia Sadi mostrou, o presidente da Câmara vem tentando buscar uma saída negociada para o projeto, que desagrada tanto o Executivo com o Judiciário – os dois principais alvos dos ataques golpistas.

A oposição, por outro lado, vem pressionando Motta a pautar o projeto. No último dia 9, o ex-presidente Jair Bolsonaro – que vê no PL da anistia uma saída política para evitar eventual prisão – foi pessoalmente à residência oficial de Motta, em um encontro a sós. Depois, em um podcast, afirmou que Motta “sabe muito bem o que está acontecendo” e que, com as assinaturas em mãos, o presidente da Câmara levará a proposta à votação: “Tenho certeza disso”.

Na terça-feira (15), um dia após o pedido de urgência ter sido protocolado, Motta – que está em viagem ao exterior – postou no Instagram que “democracia é discutir com o Colégio de Líderes as pautas que devem avançar”.

Projeto alternativo

O presidente da Câmara vê com bons olhos a proposta que seria uma alternativa ao projeto de lei da anistia e que está sendo analisada no Congresso e no Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi confirmada por uma fonte próxima ao deputado.

A ideia é aprimorar a lei existente, reduzindo de um sexto a um terço a pena de réus de menor importância condenados pelos atos do 8 de Janeiro. O ex-presidente Jair Bolsonaro e ex-ministros e militares de alta patente, acusados de liderar a tentativa de golpe, não seriam beneficiados pela mudança.

As articulações de Motta e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), incluem Alexandre de Moraes e outros ministros do STF.

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