Quarta-feira, 02 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 26 de março de 2025
A habilidade da pequena abriu portas para a Ginástica Rítmica e aos 5 anos começou a viver essa paixão
Foto: Arquivo pessoalCom apenas 12 anos, Anita Grandi já vive o sonho de ser atleta. Sua jornada começou aos 3 anos, quando assistiu a uma campanha publicitária com uma bailarina dançando com uma fita. Encantada, correu até a mãe e pediu para também dançar com uma fita. “Foi ali que minha paixão nasceu”, conta Anita. Agora, em busca de patrocinadores, ela luta para seguir nesse meio e continuar sua trajetória na Ginástica Rítmica.
Seu envolvimento com a arte vem de berço, os pais eram ativos em um grupo artístico quando ela nasceu. Atualmente, sua mãe, Juliana Mendes, continua se relacionando com o mundo artístico, mas de uma maneira diferente. Hoje, ela atua ao lado da filha como Treinadora Mental de Atletas.
Aos 3 anos, Anita iniciou no ballet clássico, e logo, a professora percebeu algo especial: a flexibilidade, expressão e ritmo fora do comum. A habilidade da pequena abriu portas para a Ginástica Rítmica e aos 5 anos começou a viver essa paixão. Aos 6, passou no “peneirão” e ingressou no esporte através de um projeto social. Atualmente, faz parte da equipe do Grêmio Náutico União e já conquistou mais de 20 medalhas de primeiro lugar. Mas, entre todas as competições, foi o Campeonato Estadual de 2023 que mais marcou sua trajetória.
Naquele ano, uma semana após o falecimento do tio, Anita teve que subir na quadra para participar de um campeonato. “Eu não conseguia me posicionar em quadra, pensava ‘o que é direita? o que é esquerda?’”. Nesse momento, outras atletas se aproximaram, ajudando-a a respirar e recuperar o foco. Com o apoio, conseguiu executar a série. “Não foi sua melhor performance, mas foi um campeonato de muitos aprendizados: de superação, de seguir fazendo o que ama, mesmo quando as emoções estão fragilizadas”, relembra Juliana Mendes.
Além dos desafios físicos e emocionais, há ainda as dificuldades financeiras. O custo anual da Ginástica Rítmica mensalmente ultrapassa os 2 mil reais, e anualmente, chega a atingir quase 14 mil reais. Esses valores são divididos em equipamentos, vestimentas e profissionais essenciais para o desempenho da atleta.
A mãe de Anita “acredita que o maior desafio é encontrar investidores dispostos a relacionar suas marcas à poética que o esporte propõe e que desejam fazer parte da história da atleta, acompanhando-o e vivendo cada passo até a conquista de um título expressivo”. Enquanto esse apoio não chega, Anita segue firme, enfrentando cada obstáculo com disciplina e paixão. A atleta mirim almeja fazer parte da Seleção Brasileira e deixar seu nome marcado como campeã na história da Ginástica Rítmica Nacional e Mundial.
Para mais informações e parcerias, basta entrar em contato através do seu perfil no Instagram: @anitagrandi.gr.