Terça-feira, 24 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 8 de maio de 2024
Animais ficarão abrigados para depois serem devolvidos aos proprietários ou ir para adoção
Foto: EPTC/Divulgação/PMPADesde o início das enchentes que assolam o Rio Grande do Sul nos últimos dias, a EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação) resgatou 11 cavalos e três búfalos nas áreas alagadas de Porto Alegre. Na manhã desta quarta-feira (8), mais três cavalos foram recolhidos na avenida Sertório, no bairro Santa Maria Goretti, em apoio ao BAvBM (Batalhão de Aviação da Brigada Militar), que tem a guarda destes animais.
Até o momento, 31 cavalos estão sendo acolhidos no Abrigo de Equinos da EPTC, localizado no bairro Lami, na Zona Sul da capital, onde recebem alimentação adequada, medicamentos e um microchip para garantir controle do histórico e do bem-estar animal. Os cavalos ficarão abrigados em segurança para depois serem devolvidos aos seus proprietários ou entrarem em processo de adoção.
Apesar de parte do terreno ter sido comprometida pela chuva, há campo suficiente no abrigo, que tem mais de 26 mil metros quadrados, para o cuidados dos animais.
A EFVTA (Equipe de Fiscalização de Veículos de Tração Animal) da EPTC faz o resgate dos animais de grande porte que estiverem em território seco, mas não busca dentro de áreas alagadas. Nestes casos, o cidadão deve acionar o Corpo de Bombeiros Militar (193) ou a Defesa Civil (199).
Serviço
No caso de cavalos abandonados ou maltratados, é importante que as pessoas façam o registro através das plataformas da Central de Atendimento ao Cidadão 156 (opção 1) ou do número 118, para que a prefeitura possa fiscalizar, analisar e providenciar o resgate. O serviço funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, inclusive em feriados. Se abandona ou maus-tratos forem constatados, é feito o recolhimento do animal, que é levado para a área de acolhimento da EPTC, na Zona Sul de Porto Alegre, onde recebe alimentação adequada e atendimento veterinário.
Adoção
A adoção é realizada na forma de fiel depositário e supervisionada pelo Ministério Público (RS). Todos os cavalos que passam pelo abrigo são microchipados. O adotante deve possuir local adequado para manter o animal em boas condições e se inscrever através da Carta de Serviços da prefeitura. O cavalo não poderá ser submetido a qualquer tipo de trabalho, especialmente os de tração, como guia de carroças, charretes e arados. Também não poderá ser usado em práticas esportivas, como saltos e corridas.