Por Redação O Sul | 25 de maio de 2015
Dos 2.675 cartões TRI investigados pela EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação) em 2014 e nos quatro primeiros meses deste ano, 832 (31%) foram retirados de circulação por irregularidades diversas, com a perda de seus benefícios. A auditoria da EPTC compreende a investigação da utilização dos benefícios de isenção e também do vale-transporte. Quando percebido o mau uso desses cartões, os mesmos são bloqueados para averiguação. Conforme afirma o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, são benefícios legais que não podem ser utilizados de forma indevida. “As fraudes prejudicam todo o sistema de ônibus. Inclusive, estamos realizando ações judiciais de ressarcimento por essas irregularidades”.
O mau uso ocorre quando existe utilização por terceiros ou a comercialização do cartão com objetivo de obter vantagem financeira. Nos cartões de vale-transporte e passe antecipado, a comercialização é a causa de investigação da EPTC, com ações de apoio da Brigada Militar. O lucro resultante dessa prática é uma das causas da queda de pagamentos integrais da tarifa. Comercialização de cartões TRI constitui-se em crime contra a economia popular.
Atualmente, 646 cartões TRI permanecem bloqueados para averiguação. Por suspeita de mau uso, já foram advertidos e orientados verbalmente 1.197 portadores de cartão. Em relação aos escolares, são 294 cartões bloqueados, resultando em 140 regularizações e 154 suspensões de compra. Os responsáveis somente poderão comprar novas tarifas com desconto de 50% no próximo período letivo. O trabalho de investigação é realizado pelo Cipei (Centro Integrado de Passagem Escolar e Isenções) da EPTC. (PMPA)
