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Equipe do Colégio Farroupilha, de Porto Alegre, é campeã em competição de robótica no Vale do Sinos

Evento teve sua terceira edição, realizada em Novo Hamburgo. (Foto: Divulgação)

Alunos do Colégio Farroupilha conquistaram o 1º lugar na terceira edição do Sinos Valley Challenge, competição de robótica promovida pela First Tech Challenge (FTC) do Serviço Social da Indústria (Sesi) entre estudantes de 13 a 18 anos. A disputa foi realizada no Colégio Marista Pio 12, de Novo Hamburgo (Vale do Sinos), no fim de semana passado.

A instituição de ensino da capital gaúcha foi representada por quatro adolescentes, que venceram na modalidade “Design de Robô”. O desempenho incluiu, ainda, a primeira colocação no ranking individual.

“Com caráter amistoso, o torneio é um momento divertido e construtivo em que as equipes têm a chance de treinar antes da competição nacional, em Brasília, entre os dias 28 de fevereiro e 2 de março”, ressalta o professor Roger Pereira, de Inovação e Tecnologia. Responsável pelo Laboratório Maker e Robótica Educacional, ele acrescenta: “O intuito é testar estratégias e robôs para o evento”.

O Sinos Valley Challange (“desafio do Vale do Sinos”, em um tradução literal do inglês) oportuniza um espaço para equipes praticarem habilidades e aprenderem a pensar como engenheiros. Seus integrantes projetam, constroem e programam robôs, além de desenvolvem estratégias, com base em princípios sólidos de engenharia.

Detalhamento

Para competir no evento, é preciso cursar o 9º ano do Ensino Fundamental ou o Ensino Médio. Os robôs são construídos a partir de um kit de peças reutilizáveis, com tecnologia Android, e podem ser codificados por meio de uma variedade de níveis de programação.

As equipes também arrecadam fundos, projetam e comercializam a marca de sua equipe, além de fazerem divulgação junto à comunidade para ganhar prêmios específicos.

“Toda a construção do robô é desenvolvida pelos estudantes em dois encontros semanais de duas horas cada, se intensificando quando estamos perto de uma competição. Os integrantes da equipe são ex-competidores do torneio First Lego League e indicados pelos professores”, pontua Roger Pereira.

O projeto também precisa estar alinhado ao tema da temporada de disputas. Nesta edição, o mote escolhido foi “Luzes, câmera, STEAM [ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática]”, ressaltando a importância de tais habilidades para a construção de um mundo “de possibilidades infinitas”, conclui o professor.

(Marcello Campos)

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