Sábado, 28 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 29 de outubro de 2021
O cantor Wesley Safadão utilizou as redes sociais para se retratar e explicar a razão pela qual ele, sua esposa, Thyane Dantas, e sua assessora, Sabrina Tavares recusaram o acordo oferecido pelo Ministério Público do Ceará nesta semana.
A proposta do órgão era o pagamento de um valor em dinheiro a uma organização social como pena por furarem a fila da vacina. Caso fosse aceito, o acordo substituiria a punição penal pela reparação de danos, interrompendo a investigação.
No texto publicado pelo cantor, ele diz que foi “mal orientado”, e que não teria publicado fotos nas redes se soubesse que estava cometendo um crime. “Me disseram que não tinha nenhum problema e eu acreditei”, publicou Wesley nesta sexta-feira (29).
Ainda de acordo com a publicação de Wesley, um dos motivos para não ter aceitado o acordo foi o pagamento de quase R$1 milhão. Outra razão foi a confissão de culpa, que está entre as condições da “celebração de não persecução penal” solicitada pela defesa do próprio cantor no dia 14 de outubro.
Wesley Safadão, Thyane Dantas e Sabrina Tavares são investigados desde o mês de julho por irregularidade na vacinação contra a Covid-19. Em 8 de julho de 2021, Thyane Dantas furou a fila da vacina. Ela tinha 30 anos e, na época, o calendário municipal de vacinação previa aplicação em pessoas com 32 anos ou mais.
Já Wesley e a produtora estavam agendados para serem vacinados no mesmo dia no Centro de Eventos do Ceará, mas foram a outro posto de vacinação, num shopping.
As investigações do Ministério Público do Ceará apontaram, ainda, que os três receberam ajuda de um amigo e ex-funcionário do artista para que ele tomasse a vacina contra a Covid-19 da Janssen e pudesse fazer shows nos Estados Unidos e México.