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Escândalo de corrupção envolvendo o Catar atinge o Parlamento Europeu

Demanda por informação, rastreabilidade e transparência dos produtos está extrapolando o ambiental e chegando no social. (Foto: Divulgação)

Foi decretada no último domingo (11) a prisão preventiva de quatro pessoas investigadas em escândalo de corrupção no Parlamento Europeu envolvendo o Catar. O Ministério Público Federal da Bélgica não divulgou o nome dos suspeitos presos, mas um deles seria a vice-presidente grega do Parlamento Europeu, Eva Kaili. A informação foi divulgada pelo portal g1, com base na agência de notícias AFP.

Após uma decisão judicial, os quatro acusados vão ficar presos preventivamente pela suspeita de “pertencerem a uma organização criminosa, por lavagem de dinheiro e corrupção”, anunciou o Ministério Público belga em um comunicado. Duas outras pessoas foram liberadas pelo juiz. Eva Kaili não poderá utilizar os benefícios de eurodeputada pois teria sido presa em flagrante. Os investigadores encontraram grande quantidade de dinheiro em espécie na residência da parlamentar.

Dinheiro e presentes

A suspeita é de que tenham sido repassadas “importantes somas de dinheiro e presentes significativos a pessoas com uma posição política ou estratégica dentro do Parlamento Europeu para influenciar as decisões” da instituição em benefício do governo do Catar.

Em novembro, a eurodeputada Eva Kaili causou polêmica ao discursar no Parlamento Europeu exaltando a política trabalhista do país do Oriente Médio. Desde que foi escolhido sede da Copa do Mundo de 2022, o Catar é alvo de acusações sobre maus tratos à força de trabalho, formada majoritariamente por imigrantes.

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