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Variedades Escândalo em bordel de luxo perto de Harvard expõe políticos e executivos nos EUA

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Prostíbulo operava próximo da Universidade Harvard e atraiu uma clientela inesperada. (Foto: Reprodução/Roomies)

Um prostíbulo que operava em apartamentos luxuosos perto da Universidade Harvard atraiu uma clientela inesperada: executivos de biotecnologia, médicos, advogados e políticos. Cobrando até 600 dólares por hora (cerca de R$ 3 mil), o estabelecimento mantinha registros detalhados de seus frequentadores — e agora esses dados viraram prova em uma investigação criminal que expôs dezenas de homens influentes da região de Boston.

Entre os nomes revelados está o do vereador de Cambridge Paul Toner, que enfrenta pedidos de renúncia após ser identificado como cliente do esquema. Outros profissionais de destaque em áreas como medicina e tecnologia também tiveram suas carreiras abaladas, alguns deixando cargos sem explicação pública.

A queda do esquema

O caso, batizado pela imprensa local de “The Cambridge Brothel Hearings”, em português “As audiências sobre bordéis de Cambridge”, ganhou repercussão após a Justiça negar um pedido de sigilo feito por treze dos acusados. Segundo uma matéria publicada pelo jornal The Washington Post, eles argumentaram que a exposição traria “consequências embaraçosas”, mas o tribunal manteve a transparência das audiências.

A operação foi desmontada após a prisão da cafetina Han Lee, de 42 anos, condenada a quatro anos de prisão por liderar uma rede de prostituição e lavagem de dinheiro. Nascida na Coreia do Sul, Lee administrava o negócio com critérios rígidos: exigia crachás de trabalho, referências e até selfies dos clientes antes de autorizar os encontros.

Segundo investigadores, o método servia tanto para evitar a polícia quanto para garantir a segurança das profissionais — muitas delas jovens asiáticas que usavam nomes como Tulip e Tiki.

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