Terça-feira, 29 de abril de 2025

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Economia Escândalo no INSS: sindicato alvo da Polícia Federal enviou R$ 26 milhões fracionados a 15 pessoas e empresas

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Informação consta na decisão da Justiça Federal que autorizou operação na semana passada. (Foto: Agência Brasil)

A Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), alvo da Polícia Federal (PF) por suspeita de descontos irregulares em aposentadorias e pensões, repassou a 15 pessoas e empresas R$ 26 milhões de maneira fracionada. É isso que aponta um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que consta de decisão da Justiça Federal que autorizou a deflagração de uma operação de busca e apreensão contra dirigentes dessa entidade.

Donos de locadoras de veículos, de empresas de buffet e até advogados estão entre os beneficiados com parte dos recursos desviados de aposentadorias do INSS por meio de descontos associativos irregulares, de acordo com a decisão.

“Dentre as atipicidades, destacou-se a movimentação incompatível com o faturamento cadastrado e o recebimento de depósitos em espécie, de maneira fracionada, efetuados em terminais de autoatendimento, onde não foi possível identificar depositantes”, afirma o relatório da Polícia Federal.

No dia em que a operação contra as fraudes do INSS foi deflagrada, Contag disse que “sempre atuou com ética, responsabilidade e tem se empenhado ativamente no aperfeiçoamento da gestão e na fiscalização dos projetos e convênios que administra, sempre em conformidade com as normas legais”.

A entidade disse ainda que respeita as instituições democráticas “e o compromisso com a legalidade em todas as suas ações, e se coloca à disposição para colaborar com as investigações em curso, defendendo a total transparência do processo investigatório e apuração devida dos fatos”.

Operação

A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram na semana passada uma megaoperação para combater descontos não autorizados em aposentadorias e pensões pagas pelo INSS. O chefe do órgão, Alessandro Stefanutto, foi afastado do cargo por decisão judicial e depois demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A operação, que envolveu centenas de policiais e auditores, foi autorizada pela Justiça do Distrito Federal para combater um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões. As investigações apontam que a soma dos valores descontados chega a R$ 6,3 bilhões, entre 2019 e 2024, mas ainda será apurado qual porcentagem foi feita de forma ilegal.

As investigações apontaram que havia descontos sobre valores pagos mensalmente pelo INSS como se os beneficiários tivessem se tornado membros de associações de aposentados, quando, na verdade, não haviam se associado nem autorizado os descontos.

Após a operação, o governo suspendeu todos os acordos que previam desconto nas aposentadorias. (Com informações do jornal O Globo)

 

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