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Saúde Escritora que se diz feminista critica feminismo que parece ser “mais ódio de homem”

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Tati Bernardi observa que era mais fácil escrever na época “pré-redes sociais” porque, hoje, “a patrulha aumentou muito”. Crédito: Reprodução

A escritora e roteirista Tati Bernardi, 36 anos, diz buscar com seu trabalho “este lugar do popular bom e inteligente”. A tentativa mais recente é “Meu Passado Me Condena”, que nasceu como série de TV, virou filme – a continuação está em cartaz –, depois peça de teatro e agora ganha versão em livro. Tati reconhece que tem predileção por escrever sobre si mesma. E que a exposição rende críticas. Ela lista os adjetivos que seus críticos já usaram: “misógina, machista”. Falam que a autora é “contra as mulheres e a sexualidade delas”.

Os comentários negativos decorrem de frases como esta: “Só acredito em uma feminista que fique de quatro.” Para ela, inclusive, certas feministas praticam “um politicamente correto tão intenso, que parece que querem jogar álcool gel na humanidade”. “Acho mais ódio de homem – e, de repente, uma ojeriza a sexo – do que um movimento a favor das mulheres. E, entre essas mulheres, falta um pouco de humor.”

Tati ainda observa que era mais fácil escrever na época “pré-redes sociais” porque “a patrulha aumentou muito e isso com certeza é muito chato”. “Principalmente porque essas pessoas estão com muito espaço. Quem não sabe escrever, critica, né?”

Também conta que “mais da metade do que existe hoje na internet em meu nome na verdade não é meu” “Aquelas coisas fofinhas de ‘olhei para as estrelas, pensei em você’ – nada daquilo é meu. E é desesperador, porque tem texto muito ruim, frases muito breguinhas. Já aconteceu de eu não pegar um trabalho porque a pessoa deu um Google em mim e falou: ‘Esta menina só escreve besteira’.”

Ela explica a origem do livro inspirado em “Meu Passado Me Condena”: “Eu pensei: ‘Por que não escrever um livro, aproveitar que é um case de sucesso?’”. Não por acaso, Fábio Porchat e Miá Mello, protagonistas das histórias, estão na capa da edição.

Para ela, “a comédia sofre um preconceito, aqui, no Brasil, um País onde falam: ‘Ah, fez sucesso, ganhou dinheiro?! Então é porcaria’”.
Fã de Tina Fey e de Lena Dunham, da série “Girls”, Tati cita “Os Normais” como um bom exemplo, porque “faz sucesso entre intelectuais de universidades conceituadas e meus parentes que moram no interior”. Ela antecipa que ainda neste ano sai seu próximo livro – “mais sério”, em suas palavras. Por enquanto, o título é “Quem Ri Por último, Rivotril”. (Folhapress)

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