Anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro em março, o escritório comercial do governo brasileiro na cidade de Jerusalém, em Israel, começará a funcionar em 15 de dezembro.
A informação é da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), órgão vinculado ao Ministério das Relações Exteriores que vai administrar o escritório. De acordo com a Apex, o escritório vai funcionar no edifício Jerusalem Gati Business Center em sistema de “coworking”, cuja estrutura, como recepção e sala de reuniões, é compartilhada entre várias empresas, com o objetivo de reduzir custos.
Pelo espaço, o governo brasileiro vai pagar US$ 1.600 por mês, o equivalente a R$ 6.768 pela cotação atual do dólar. De acordo com a Apex, esse valor inclui o uso da sala, internet, mobiliário, impressão e limpeza.
O escritório terá três funcionários e será comandado pela analista de comércio internacional Camila Torres Meyer, que está há 12 anos na agência. Os outros dois funcionários serão contratados em Israel.
Bolsonaro anunciou a abertura do escritório em Jerusalém durante visita a Israel. A cidade é considerada sagrada por cristãos, judeus e muçulmanos e não é reconhecida internacionalmente como capital israelense.
A abertura do escritório em Jerusalém foi uma saída diplomática para o embaraço gerado com países árabes após o presidente ter manifestado publicamente a intenção de transferir a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, a exemplo do que fez o norte-americano Donald Trump.